Meu primeiro testemunho foi publicado no Christian Science Sentinel de 25 de maio de 1968. Mais uma vez, gostaria de expressar minha gratidão a Deus pelo Cristo sanador e pela confortadora declaração de Cristo Jesus em Lucas (12:32): “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.” Pude comprovar, diversas vezes, que, quando vencemos o medo, realmente despertamos para a dádiva de Deus e percebemos o reino que está à mão, mediante cura, consolo, suprimento, paz e alegria.
Pouco tempo depois de conhecer a Ciência Cristã, por intermédio da jovem que mais tarde veio a ser minha nora, testemunhei minha primeira cura instantânea através da eliminação do medo. Ao voltar do trabalho, numa noite de janeiro, encontrei minha filha, então cursando o segundo ano colegial, na cama e com muita dor. Fiquei com bastante medo, pois os sintomas eram de apendicite. Já uma vez ela havia tido um ataque. Um médico alertara-me que, caso ela sofresse outro ataque, seria necessário operá-la imediatamente. Seu irmão havia padecido longamente com essa mesma condição sob cuidados médicos, quando contava nove anos.
Minha filha sabia que eu estava estudando o livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, e parecia interessada; por isso, perguntei-lhe o que queria que eu fizesse — chamar o médico da família ou um praticista da Ciência Cristã. Respondeu: “Não importa o que você fizer, apenas faça algo rapidamente.”
Corri ao telefone, não sabendo o que fazer. Orei: “Bom Deus, o que devo fazer?” E veio-me, claramente, o seguinte pensamento: Se você chamar o médico, ela será levada para o hospital e operada imediatamente, e faltará à escola; mas se chamar um praticista da Ciência Cristã, ela será curada imediatamente e poderá ir à aula amanhã.
Chamei uma praticista em seguida e expliquei-lhe a situação e as razões do meu medo. Nunca me esquecerei de suas palavras: “Oh, querida, tenho visto muitos serem curados pelo poder do Cristo. Isto é apenas uma ilusão. Parece que as copas das árvores tocam o céu, mas você sabe que não tocam. Doenças e dor são igualmente uma ilusão. Nunca podem ser a realidade do homem feito à semelhança de Deus, a imagem do Amor.”
Ao desligar o telefone, meu medo desaparecera e eu estava em paz. Ao entrar no quarto de minha filha vi, apesar da luz elétrica estar apagada, sua face numa luz de beleza e pureza como eu nunca a havia visto antes. Perguntei, com admiração: “Querida, o que há?” E ela respondeu, sorrindo: “Oh, mamãe, sinto-me tão bem. A dor se foi.” Dormiu bem toda a noite e voltou à escola na manhã seguinte. A cura foi permanente.
A beleza dessa cura nunca me deixou e, ao continuar o estudo de Ciência e Saúde, percebi como se realizara. Eu havia recebido uma mensagem angelical, fui obediente e todo medo deixou-me, permitindo que a luz do Cristo sanador brilhasse em meu coração. A mesma luz refletiu-se na face de minha filha, embelezando e purificando-a.
Nos anos seguintes, vi que em quase todos os casos em que o medo era vencido, a cura era instantânea, não importando há quanto tempo o problema existira.
Há vários anos, meu marido voltou do serviço com a mão e o punho entorpecidos. Pediu-me que orasse por ele. A mão estava inchada e ele sentia dores. Estudei o seguinte versículo da Bíblia (2 Tim. 1:7): “Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” E em Ciência e Saúde encontrei esta passagem (p. 393): “Não receies que a matéria possa doer, inchar e inflamar-se como resultado de uma lei de qualquer espécie, quando é evidente por si mesmo que não pode haver dor nem inflamação na matéria.”
Mais tarde meu marido procurou-me e disse que a dor havia parado subitamente, como quando se fecha uma torneira. A dor nunca mais voltou e em poucos dias a mão estava normal.
Fui curada em dez minutos de uma picada de inseto que havia deixado minha mão muito inchada e dolorida. Minha neta, que na época era Segunda Leitora de nossa igreja filial, orou por mim.
Certa ocasião, surgiu um crescimento anormal em meu corpo. Vários praticistas ajudaram-me, em momentos diferentes, mas a situação não melhorou. Finalmente, percebi que a cura tinha que vir através de minha própria compreensão. Decidi ser mais amável e grata. Sempre que a dor aparecia, e com ela o medo, eu agradecia a Deus por ter me feito espiritual e não material; por eu, como Sua idéia perfeita, nunca poder estar fora de minha identidade perfeita como filha de Deus. Então, rejeitava a condição toda e não me detinha nela. Finalmente, todo o medo passou. Certo dia, percebi que o crescimento havia desaparecido por completo. Com radiante humildade, agradeci a Deus por Sua terna misericórdia.
Sou grata a nosso Deus, o Amor divino, por Seu Filho, Cristo Jesus, pelo Cristo sanador e pela Sra. Eddy, que deu ao mundo a Ciência da cura cristã.
Fort Collins, Colorado, E.U.A.