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Exaltemos a alegria!

Da edição de maio de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Neste momento, há alegria abundante para você, para mim, para todos. Por quê? Porque a alegria procede de Deus. E Deus é Tudo — a única Mente que sabe, a única Alma que sente, a única Vida que existe, a única Verdade que se declara, e o único Princípio que governa.

Visto ser Deus o único criador, Sua criação, o homem e o universo, é espiritual e inclui apenas o que Deus é e sabe. Isto significa que todo ser verdadeiro expressa perpetuamente a vivacidade da Vida e a alegria da Alma. A natureza radiante do homem como idéia de Deus está intacta porque se origina em Deus.

Estaremos continuamente sintonizados com o dom da alegria divina? Esse dom está tão perto como o pensamento — o pensamento que honra a Mente divina como a consciência verdadeira do homem. Na proporção em que reconhecermos ser Deus de fato a nossa Mente, beberemos da fonte ilimitada da alegria — a Mente.

Todo o bem, inclusive a alegria, é não só espiritualmente natural mas também cientificamente capaz de ser provado, porque Deus é a Verdade. Por isso, a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) ensina que o único universo verdadeiro manifesta o bem infinito. Na realidade não existe mal nem discórdia, nem há problemas de qualquer espécie que tenham autoridade de privar da alegria o homem de Deus.

Qual o grau de coerência com que você e eu demonstramos a certeza da alegria? Talvez precisemos obter melhor compreensão do Cristo, a presença divina de Deus, a qual perpetuamente abençoa com alegria o homem. Mary Baker Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, assim define “Cristo”: “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 583. Se nos sentimos desprovidos de inspiração, podemos restabelecer nossa alegria pela compreensão de que a manifestação divina está conosco continuamente e encontra-se sempre presente.

A Bíblia mostra-nos como é que Jesus provava continuamente ser inseparável do Cristo. Expressando o Cristo ele supria a alegria que superava toda sugestão malévola, que ia desde o desapontamento pela deserção de seus discípulos à acusação zombeteira de que a alegria cristã pode ter fim.

Embora Cristo Jesus viesse a ser conhecido como “homem de dores, e que sabe o que é padecer” Isaías 53:3., seu exemplo mostra-nos que o sofrimento é uma mentira a respeito da Vida, a qual inclui em si mesma alegria infinita porque a Vida é o bem absoluto. Jesus chamou o mal de “diabo”, um “mentiroso e pai da mentira” João 8:44., mostrando que o mal, sob qualquer forma, é inverídico. A Sra. Eddy escreve: “O ‘homem de dores’ sabia que o homem de alegrias, seu eu espiritual, ou Cristo, era o Filho de Deus; e que a mente mortal, não a Mente imortal, sofria.” Miscellaneous Writings, p. 84.

A Mente imortal é a nossa Mente, que revela o nosso eu espiritual. Reconhecer esse verdadeiro eu sustenta nossa alegria com certeza igual à que elevou Jesus acima do engano do desespero e da morte. Com Jesus devemos aprender que não existe situação alguma fora do alcance da redenção, nem por demais difícil para ser superada pelo Cristo, o revelador da alegria infinita.

As dificuldades não mais nos iludem e haverão de diminuir quando conscientemente reivindicamos nossa alegria e a vivemos espontaneamente, momento a momento. Quanto mais altruisticamente vivemos a alegria, tanto mais aprofundamos e fortalecemos nossa consciência da realidade. Na sua recomendação final aos discípulos, no decorrer da Última Ceia, Jesus disse: “Tenho-vos dito estas cousas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo.” João 15:11.

Você e eu somos os discípulos de hoje em dia, e a alegria cristã que Jesus prometeu traz consigo forte exigência: precisamos negar mentiras como as de coração abatido e de acabrunhamento e recusarmo-nos a permitir que nos intimidem. Pensamentos de tristeza são pensamentos egoísticos, mortais. Não têm parte na Mente imortal; por isso, não fazem parte de nossa verdadeira consciência.

A alegria ganha dimensão espiritual na medida em que a protegemos do conceito pessoal de alegria que relaciona felicidade exclusivamente a certas pessoas, a determinadas posses, a divertimento ou a qualquer forma de autogratificação. Mais cedo ou mais tarde, esses tipos de alegria provam ser vazios, incapazes de propiciar a alegria duradoura de que Jesus falou. O contentamento cristão mora dentro de nós, estando à espera apenas de que seja descoberta e refletida sua paz, a qual satisfaz plenamente. Exaltemos hoje a alegria!

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