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A estrela-d'alva e a paz

Da edição de dezembro de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Os debates sobre o sistema militar de defesa chamado “guerra nas estrelas” levaram-me a pensar mais profundamente no significado de uma estrela em particular, a estrela associada ao Príncipe da Paz. Essa estrela de Belém anunciou a chegada daquele que mostraria ao mundo a verdadeira base da defesa, bem como da paz.

Em alusão a esse evento, a Descobridora e Fundadora da Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss), Mary Baker Eddy, propõe uma questão em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Guiados por uma estrela solitária através das trevas, os Magos de outrora predisseram o messiado da Verdade. Acredita-se porventura no sábio de hoje, quando ele avista a luz que anuncia a aurora eterna do Cristo e lhe descreve o fulgor?” Ciência e Saúde, p. 95.

A mensagem vital de paz que a estrela anunciou e que Cristo Jesus trouxe, foi a de que o reino de Deus está à mão. Jesus provou-o ao curar os doentes e pecadores e ao ressuscitar os mortos. Essas demonstrações do poder de Deus revelaram, sem sombra de dúvida, que a criação de Deus não é destrutível ou finita; ela é eterna e completamente espiritual. No entanto, vemos esse fato somente à medida que tomamos consciência de orientação do Espírito divino e a seguimos, tal como os Magos viram a estrela e a seguiram.

É para o Espírito divino que a Ciência Cristã encaminha aquele que hoje pesquisa a Verdade. E, as demonstrações do poder espiritual evidente nas curas pela Ciência Cristã mostram que o reino de Deus, Seu governo, continua à mão para trazer paz à terra.

Aprendemos, nesta Ciência, que não há dois universos ou dois tipos de homem: um material, cheio de beligerância, e o outro espiritual, cheio de paz. Há somente um: o universo e o homem espirituais criados por Deus e pertencentes a Deus, a Mente divina. Ao seguirmos nas pegadas de Cristo Jesus, cada ação de amor, cada cura pela oração, cada vida reformada, revela a natureza espiritual do universo e prova o quanto é inexata a avaliação material da realidade.

A oração que cura e redime, não consiste meramente em ficar de mãos postas a enunciar palavras; tal oração exige que se compreenda a natureza espiritual do homem e que se viva essa natureza no dia-a-dia. A oração é o reconhecimento ativo e a demonstração do infindável amor de Deus em nossos assuntos diários. Quando nos tornamos cientes de que há somente uma criação espiritual, harmoniosa, a qual inclui o homem, ficamos capacitados a provar, passo a passo, que o reino de Deus está aqui, um reino de paz, lei e ordem.

Em 2 Pedro, lemos: “Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações.” 2 Pedro 1:19. Ao acolhermos no coração o nascimento dessa estrela-d’alva, maravilhosa paz e ordem tomam conta de nossos afazeres humanos. Chegamos à compreensão de que Deus é o Princípio da lei, da ordem e da paz; e, em resultado da presença do Amor que a tudo envolve, somos capazes de demonstrar, para nós mesmos e para outros, que estamos progressivamente livres de conflitos.

No prefácio de Ciência e Saúde a Sra. Eddy escreve: “O pastor vigilante avista os primeiros tênues clarões da aurora, antes de surgir a plena radiação do novo dia.” E, no mesmo parágrafo, conclui: “Os Magos foram levados a ver e a seguir essa estrela-d’alva da Ciência divina, que ilumina o caminho da harmonia eterna.” Ciência e Saúde, p. vii.

Seguimos a “estrela-d’alva da Ciência divina” mediante o estudo e a prática da Ciência do Cristianismo. Isso nos permite estabelecer a paz diariamente em nossos afazeres e a refletir o amor de Deus por nossos semelhantes. Assegura-nos uma calma bem fundamentada, a qual evidencia o controle de Deus sobre o homem que é feito à Sua imagem e semelhança, e sobre o universo.

A Ciência divina ilumina o caminho para a harmonia eterna, porque expõe a impossibilidade de haver mais de uma Mente, Deus. Damos prova de que os instintos animais da mente carnal, tais como medo, crueldade, ódio, violência, são desprovidos de poder, à medida que crescemos em nossa compreensão e vivência do Amor divino. Ao demonstrarmos a Ciência do Cristo, descobrimos que o Amor divino age em contrário da suposição de haver uma mente carnal e a dissipa, estabelecendo a harmonia celestial. Mas o Princípio, o Amor, não cria facções em guerra; tudo é pacífico: o Amor divino, a fonte da verdadeira identidade do homem, é refletido no amor.

Ao seguir as orientações da Verdade, provamos pouco a pouco que o homem, como idéia, origina-se em Deus, a Mente divina, e, portanto, deve ser, e é, inteiramente espiritual. O homem não está sujeito a muitas mentes mortais em conflito nem é governado por elas; o homem é o reflexo da Mente única, Deus.

Em um de seus sermões de Natal, a Sra. Eddy diz: “Essa idéia espiritual do Princípio do homem ou do universo, surgiu à visão dos Magos como uma estrela. No começo, o menino Jesus apareceu pequeno aos mortais; porém, do monte da revelação, o profeta o viu desde o começo como o Redentor que apresentaria uma maravilhosa manifestação da Verdade e do Amor.” Miscellaneous Writings, p. 164. À medida que o espírito da Verdade e do Amor desponta na consciência humana e que incorporamos esse espírito em nossa vida, tornamo-nos cada vez mais capazes de destruir o medo, a ambição, o ódio, o egoísmo.

Isso exige um esforço incansável e um desejo de amar e de levar uma vida mais cristã e assim promover e estabelecer a paz. Mas o domínio, a onipotência e a onipresença do Espírito dão-nos a base científica a partir da qual trabalhar. Como a paz e a harmonia são realmente eternas, a negação materialista quanto a um único Deus, uma Mente única, deve, por fim, submeter-se ao poder de Deus e desaparecer. Por mais real que pareça ser a oposição, ela não pode ter êxito em resistir ao que é irresistível — o poder que tem o Amor divino para estabelecer a paz na terra.

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