Minha melhor amiga, quando eu era adolescente, freqüentava regularmente uma Escola Dominical da Ciência Cristã e, vez ou outra, eu a acompanhava. Naquela época, minha avó, que morava conosco, começou a estudar esta Ciência. De vez em quando eu lia a lição bíblica semanal (delineada no Livrete Trimestral da Ciência Cristã), usando seus exemplares da Bíblia e de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Transcorreram vários anos até que me tornei estudante sincera desta Ciência magnífica, que me filiei em A Igreja Mãe e que me tornei membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista.
Há alguns anos (após eu vir a ser estudante desta Ciência), passei a sentir dor na parte inferior das costas, bem como notei uma protuberância próxima à coluna dorsal. O medo era grande, mas não contei coisa alguma a ninguém e decidi resolver o problema através da Ciência Cristã. A princípio, vinha-me o pensamento de precisar de uma operação, mas, à medida que eu orava por orientação e compreensão divinas, tornou-se-me evidente que naquele mesmo momento a lei do Amor, o Princípio divino, estava atuando, que era essa a única “operação” de que eu necessitava e que nela eu confiaria. Este versículo da Bíblia confortou-me (Isaías 41:10): “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.”
O problema persistia. Porém, naquela época tive muitas oportunidades de colocar em prática o que eu aprendia na Ciência. A princípio, eu achava que não conhecia realmente o Deus com que eu estava me comprometendo (eu ainda era nova como membro da igreja). Mas logo iria conhecê-Lo melhor! A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde (p. 79): “A Ciência tem de esquadrinhar todo o terreno, e desenterrar toda semente lançada pelo erro.” Havia muito o que desaprender. Mas, havia crescimento, à medida que eu me esforçava em compreender Deus da forma como a Ciência Cristã O revela.
O progresso foi gradual e estendeu-se por um período de vários anos. Sempre que a dor era forte demais, eu pedia ajuda por meio de oração a uma praticista da Ciência Cristã. Essa ajuda, gentilmente oferecida, trazia alívio físico e crescimento espiritual. Às vezes, havia efervescência mental, quando o medo e as concepções errôneas cediam à Verdade. Mas no mais das vezes a cura ocorreu pouco a pouco, à medida que a impaciência, o temperamento, a disposição de criticar e outros maus traços de caráter eram substituídos por paciência, amor, compaixão e outras qualidades cristãs.
O seguinte incidente, que ocorreu durante aquela época, foi marcante. Por vários anos, havia acima de uma de minhas sobrancelhas um minúsculo tumor que, um dia, notei maior. No dia seguinte continuava a crescer e, quando começou a sangrar, fiquei bastante alarmada. Eu havia lido, em testemunhos publicados nos periódicos da Ciência Cristã, de pessoas que haviam esquecido completamente os problemas, à medida que oravam, e que, quando os relembravam mais tarde, constatavam terem sido curadas. Eu pensava: “Como pode alguém esquecer um problema tão presente no pensamento?” Mas, imersa em meu estudo, passei pela mesma experiência. Dez dias mais tarde, lembrei-me do tumor acima da sobrancelha. Tudo o que restava dele era uma leve mancha rosada, e esta logo desapareceu. Tal cura impressionou-me bastante, pois vi claramente o poder da lei de Deus em ação e a verdade do que eu vinha estudando na Ciência Cristã.
Foram necessários muita oração, estudo e empenho para compreender o que eu estava lendo, além de esforços diários para colocar em prática o que aprendia. Os ataques de dor diminuíram de intensidade e freqüência, até desaparecerem e cessarem de todo. A protuberância também desapareceu. Essas curas deram-se há mais de onze anos e foram completas.
Aprendi a amar e a acalentar as promessas de que Deus cuida de Sua criação, tal como são dadas em relatos da Bíblia. Em nossa família, testemunhamos muitas vezes essa lei em ação. Certa vez, houve em nossa região uma doença epidêmica entre os leitões. Soubemos que muitos fazendeiros perderam seus animais — aproximadamente trezentos, e em nosso chiqueiro apresentaram-se sintomas desse problema. Ao orar, ocorreu-me um versículo da lição bíblica daquela semana (Ezequiel 34:25): “Farei com elas aliança de paz, e acabarei com as bestas-feras da terra.” Compreendi que as “bestas-feras” — medo, contágio, doença e morte — eram verdadeiramente crenças impotentes, que a totalidade do Amor divino não permite existir. Compreendi também que essa verdade era universal e aplicável a todos, e não somente a nós. Não houve mais sinais desse mal nos nossos leitões, nem ouvimos mais falar de que alguém houvesse perdido porcos. De fato, soubemos só de gente que não perdera nenhum, e esse foi o fim do mal.
Palavras não podem expressar minha gratidão pelo modo como a Ciência Cristã satisfaz a todas as necessidades, não importando o que estas possam ser. Fico também grata pelo Curso Primário de Ciência Cristã e pela oportunidade de servir a esta grande Causa.
Cedar Rapids, Iowa, E.U.A.
 
    
