Desde os treze anos de idade meu filho mais moço é membro de um grupo conhecido como “Indivíduos pela Paz”, sediado na Irlanda do Norte. Onze anos mais tarde ele continua ativo no movimento, trabalhando com afinco para estabelecer a paz numa comunidade dividida. Existem muitos grupos como esse, não apenas em nosso país, mas em todo o mundo. Não há dúvida de que esses grupos são dignos de admiração e merecem que seus esforços sinceros sejam apoiados. Mas é isso suficiente?
O desejo de paz é universal e fala ao coração de todos. De fato, esse anseio pela paz une a todos, pois os seres humanos de todos os quadrantes anseiam pela paz. Todos os que lêem este artigo julgam estar, individualmente, em busca de cura, de um lar, de melhor orientação e propósito na vida; desejam melhor emprego, dinheiro para pagar as contas ou, até mesmo, a solução para um problema de relacionamento. Talvez haja o desejo de fugir de um mundo que parece infestado de doenças, desastres, solidão, ódio e terrorismo. A resposta para encontrarmos a paz, no entanto, não é o refúgio numa bela ilha deserta ou a vida no campo; precisamos, isto sim, descobrir por nós mesmos, o que realmente é a paz.
Suponhamos, por exemplo, que a paz virá somente se fizermos um pacto, ou acordo, para o término das hostilidades, ou quando tivermos dinheiro, um lar sossegado ou um emprego bom e seguro. Se assim for, estamos acreditando que a paz ocorre devido a uma mudança nas circunstâncias. Devido exatamente a essa crença, não estamos também crendo que a paz pode ser perdida se as circunstâncias vierem a mudar novamente? Essa não pode ser a paz que almejamos, pois baseia-se naquilo que pode mudar a qualquer momento.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!