Gostaria De Contar como fui curada de uma profunda mágoa. Há alguns anos, quando passava por uma série de provações, alguém por quem nutria grande afeto portou-se injustamente para comigo, difamando-me. Quando pedi explicações a essa pessoa, não obtive resposta. Fiquei estarrecida com essa atitude empedernida. Procurando a cura, aprofundei meu estudo da Ciência Cristã. A oração dedicada ajudou-me a perceber os elementos errôneos dessa situação, a extrema força de vontade da parte desse indivíduo e a autopiedade que eu estivera nutrindo. Pouco a pouco minha perspectiva mudou.
A seguinte passagem de Ciência e Saúde, da Sra. Eddy, foi particularmente útil nessa ocasião: “O afeto humano não é derramado em vão, ainda que não seja retribuído. O amor enriquece a natureza, engrandecendo-a, purificando-a elevando-a. As rajadas gélidas da terra podem desarraigar as flores dos afetos e espalhá-las aos ventos; mas essa ruptura dos laços carnais serve para unir o pensamento mais estreitamente a Deus, pois o Amor sustenta o coração em luta, até que este cesse de suspirar por causa do mundo e comece a estender as asas rumo ao céu.” Eu sabia, pela leitura da vida da Sra. Eddy, que ela demonstrou a verdade dessas palavras e assim procurei pô-las em prática em minha própria vida.
À medida que a paralisia mental cedia, apercebi-me de que meus pensamentos estavam sendo invadidos pelo ódio. Ponderei no significado mais profundo desta passagem da “Regra para motivos e atos” do Manual de A Igreja Mãe de autoria da Sra. Eddy: “Nem a animosidade nem o afeto puramente pessoal devem ditar os motivos e os atos dos membros de A Igreja Mãe. Na Ciência, só o Amor divino governa o homem, e o Cientista Cristão reflete os suaves encantos do Amor, pela repreensão do pecado, pela verdadeira fraternidade, caridade e perdão.”
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