“Decaiu O Homem de um estado de perfeição? Então, isso aconteceu?” Essas perguntas me vieram ao pensamento recentemente, quando fiquei doente. Elas repetem uma pergunta do livro Miscellaneous Writings, de autoria da Sra. Eddy (p. 78).
Sempre gozei de boa saúde durante muitos anos. Então, subitamente, acordei uma noite sentindo os músculos rijos e incapaz de me virar confortavelmente na cama. Na manhã seguinte, prossegui com meus afazeres normais, embora não estivesse me sentindo perfeitamente bem.
Ao começar a me tratar pela oração, o que sempre faço com êxito, eu sabia que, como filho amado de Deus, tinha uma rica herança de harmonia, e isso incluía saúde perfeita. Sabia que Deus, o Pai divino, não causa nada desagradável para Sua criação; Ele mantém a verdadeira identidade do homem, Seu reflexo espiritual. De fato, como estudante da Ciência Cristã, testemunhei inúmeras curas resultantes de oração e confiança radical em Deus.
Mais um dia se passou, sem a cura rápida que eu tanto esperava. Então, ao voltar-me de novo ao livro-texto da Ciência Cristã, esta frase me chamou a atenção: “Se os que estudam a Ciência não se curam com presteza, devem recorrer logo a um Cientista Cristão experimentado para ajudá-los” (Ciência e Saúde, p. 420). Entretanto, raciocinei erradamente a princípio: “Sou experiente. Não faz quase vinte anos que pratico a Ciência Cristã?” A humildade me fez repetir a frase muitas vezes. Percebi, então, que não havia nenhuma palavra indicativa na primeira frase, nada que fizesse menção a um estudante “novato” ou “experiente”.
Então, obedientemente, recorri a outro “Cientista Cristão experimentado”, um praticista, e pedi ajuda em oração, para aquela dificuldade. Naquele momento, a questão levantada inicialmente neste testemunho veio ao meu pensamento. Os dois parágrafos seguintes, nos quais a Sra. Eddy responde a essa pergunta, servem de alento para todo aquele que está à procura de cura física. Particularmente, impressionou-me bastante a seguinte declaração: “Se Deus é o Princípio do homem (e Ele o é), o homem é a idéia de Deus; e assim como a bondade não pode deixar de expressar a qualidade do bem, esta idéia não pode deixar de expressar a natureza exata de seu Princípio” (Miscellaneous Writings, p. 78). Quão lógico é esse raciocínio! Certamente, coincide com o sentimento encontrado na Bíblia, expresso nos Salmos: “O que a mim me concerne o Senhor levará a bom termo” (138:8). Devo acrescentar, também, a inspiradora sentença na página 79: “Estando nEle a origem e a existência do homem, este é a exata expressão da perfeição, e de nenhuma maneira o instrumento da imperfeição.” Que conforto para alguém em busca de cura!
Momentos depois do telefonema, senti o toque do Cristo curativo. Estava livre, sem nenhuma necessidade de aguardar a cura. O trabalho curativo requerido deu-se através de oração imediata, devota e confiante.
A enfermidade foi no coração, nos músculos ou nos pulmões? Compreendi que não havia necessidade de indagar qual fora a doença. Mais uma vez, foi-me demonstrado que o homem sempre expressa a natureza de seu divino Pai.
Estar consciente diariamente de que tais curas estão ocorrendo no globo, me traz muita alegria e satisfação. Ofereço este testemunho com gratidão ilimitada.
Azusa, Califórnia, E.U.A.
