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O que significa o Natal para mim

Da edição de dezembro de 1995 dO Arauto da Ciência Cristã


Para mim, o Natal envolve um segredo em aberto, compreendido por poucos, ou por ninguém, e inefável, exceto na Ciência Cristã. Cristo não nasceu da carne. Cristo é a Verdade e a Vida, nascido de Deus, nascido do Espírito e não da matéria. Jesus, o Profeta da Galiléia, nasceu dos pensamentos espirituais da Virgem Maria sobre a Vida e sua manifestação.

Deus cria o homem perfeito e eterno, à Sua própria imagem. Portanto, o homem é a imagem, a idéia, ou semelhança, da perfeição, ideal esse que não pode decair de sua união inata com o Amor divino, de sua imaculada pureza e perfeição original.

Visto com os sentidos materiais, o Natal comemora o nascimento de um bebê humano, material, mortal, um bebê nascido em uma manjedoura, em meio aos rebanhos e manadas de uma vila da Judéia.

Essa origem simples do menino Jesus está muito aquém de meu senso do eterno Cristo, a Verdade, que nunca nasceu e jamais morre. Eu celebro o Natal com minh'alma, meu sentido espiritual, e assim comemoro a entrada, na compreensão humana, do Cristo concebido no Espírito, em Deus e não em uma mulher, como sendo o nascimento da Verdade, o alvorecer do Amor divino, irrompendo sobre as trevas da matéria e do mal, com a glória do ser infinito.

As doutrinas e hipóteses humanas ou a vaga filosofia dos homens conferem pouco resplendor divino, pouca presença ou poder deíficos. O Natal, para mim, é aquilo que faz lembrar o grande dom de Deus, Sua idéia espiritual, o homem e o universo, dom esse que de tal forma transcende o ato mortal, material, sensual, de dar, que a alegria ruidosa, a ambição desmedida, a rivalidade e o ritual de nosso Natal costumeiro parecem um escárnio humano, um arremedo da verdadeira adoração que comemora a vinda do Cristo.

Eu gosto de observar o Natal em quietude, humildade, benevolência, caridade, deixando que a boa vontade para com o homem, o silêncio eloqüente, a oração e o louvor expressem minha concepção do aparecimento da Verdade.

O esplendor dessa natividade do Cristo revela significados infinitos e proporciona múltiplas bênçãos. Os presentes materiais e os passatempos tendem a obliterar, na consciência, a idéia espiritual, deixando o indivíduo sozinho e sem a glória de Deus.

Portuguese translation
© 1995 The Christian Science Board of Directors
Todos os direitos reservados


De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas serão em português, como de costume.

What Christmas Means to Me

To me Christmas involves an open secret, understood by few — or by none — and unutterable except in Christian Science. Christ was not born of the flesh. Christ is the Truth and Life born of God — born of Spirit and not of matter. Jesus, the Galilean Prophet, was born of the Virgin Mary’s spiritual thoughts of Life and its manifestation.

God creates man perfect and eternal in His own image. Hence man is the image, idea, or likeness of perfection  — an ideal which cannot fall from its inherent unity with divine Love, from its spotless purity and original perfection.

Observed by material sense, Christmas commemorates the birth of a human, material, mortal babe — a babe born in a manger amidst the flocks and herds of a Jewish village.

This homely origin of the babe Jesus falls far short of my sense of the eternal Christ, Truth, never born and never dying. I celebrate Christmas with my soul, my spiritual sense, and so commemorate the entrance into human understanding of the Christ conceived of Spirit, of God and not of a woman — as the birth of Truth, the dawn of divine Love breaking upon the gloom of matter and evil with the glory of infinite being.

Human doctrines or hypotheses or vague human philosophy afford little divine effulgence, deific presence or power. Christmas to me is the reminder of God’s great gift, — His spiritual idea, man and the universe, — a gift which so transcends mortal, material, sensual giving that the merriment, mad ambition, rivalry, and ritual of our common Christmas seem a human mockery in mimicry of the real worship in commemoration of Christ’s coming.

I love to observe Christmas in quietude, humility, benevolence, charity, letting good will towards man, eloquent silence, prayer, and praise express my conception of Truth’s appearing.

The splendor of this nativity of Christ reveals infinite meanings and gives manifold blessings. Material gifts and pastimes tend to obliterate the spiritual idea in consciousness, leaving one alone and without His glory.

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“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

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