Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Um dia de férias ou Como podemos nos sentir no reino dos céus

Da edição de outubro de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã


Era o último dia das férias que passávamos juntos. E fora muito bom. Se não tivéssemos aprendido, graças à Christian Science, que o bem está presente em todo lugar, sempre, talvez tivéssemos ficado tristes porque as férias estavam chegando ao fim. Todos nós estávamos satisfeitos com o que havíamos aprendido juntos, embora fôssemos muito diferentes uns dos outros. Cada um sempre expressa algo que combina bem com o que o outro é ou faz. A unanimidade se baseia em Deus. O livro-texto menciona isso em muitos trechos. Lembro bem aquele que diz: "Deus é um só. A unicidade da Divindade resulta do fato de esta ser Tudo" (Ciência e Saúde, p. 267). Nessas semanas em que estivemos juntos, seguidamente escolhíamos frases do livro-texto, para verificar qual seu cado para nós.

Cínhamos combinado e, no último dia, dois dos dultos iriam até a biía. inham conseguido ficar em pé na prancha de windsurf, levantar a vela e se segurar enquanto o vento soprava e criava ondinhas. Haviam descoberto sentir medo. Assim oém a mais jovem de nós já não tinha medo, quando molhava o rosto para nadar ou quando mergulhava a cabeça. E sua irmã mais velha já conseguia até nadar sem braçadeiras. "Só a Mente possui todas as faculdades, toda a percepção e compreensão", diz o livro-texto (p. 488). Mente é outro nome para Deus, a origem de todo o bem, a fonte de todos os pensamentos e ações. Assim, Deus havia se expressado como Mente e Amor em tudo que havíamos feito naquelas férias.

Era isso que havia tornado essas férias tão boas: a unidade da Mente e naturalmente o Amor divino!

Chegara a nossa vez de remar para o local onde podíamos nadar. Era aí onde mais tarde os surfistas iriam nos encontrar. O lago estava tranquilo, a calmaria do meio-dia já havia começado. Estava tudo em paz enquanto deslizávamos junto às bóias com os barcos à vela. Cada um estava satisfeito no seu lugar. Era isso que havia tornado essas férias tão boas: a unidade da Mente e naturalmente o Amor divino! Deus sempre havia preparado coisas boas para cada um.

Já havíamos remado um bom pedaço, "Olhem, o que vocês acham dessa pinguela, vamos atracar ali e sair da canoa?" Todos concordaram, assim prendemos o barco e fomos nadar. As meninas descobriram que podiam se balançar na corda que prendia a canoa, brincavam na água, enquanto eu, na pinguela, pintava este quadro com a baía e as montanhas. O Amor divino envolvia tudo em beleza e todos se abrigavam nele e estavam protegidos.

E então, quando a caçula começou a chorar de repente porque uma farpa havia entrado em seu dedo, na pinguela, ouvimos a voz do Amor divino, calma e firme. Enquanto escutávamos atentamente, veio-nos o seguinte pensamento: "O reino de Deus está dentro de vós" (Lucas 17:21). Jesus dissera isso. E certamente isso também é verdade, mesmo quando algo dói. O reino de Deus, ou o reino dos céus, segundo a explicação do livro-texto é "o reino da Mente infalível, eterna e onipotente." A frase inteira diz o seguinte: "Reino dos Céus. O reinado da harmonia na Ciência divina; o reino da Mente infalível, eterna e onipotente; a atmosfera do Espírito, onde a Alma é suprema" (p. 590). Aí pensamos que o reino dos céus certamente não é constituído de pele e madeira, que se atrapalham reciprocamente! Essa idéia nos trouxe alívio. Juntos, reconhecemos também que o dedo é uma expressão do movimento correto e impecável da Mente e por isso não pode conter nada que atrapalha. Tínhamos razão para sermos gratos! E então apareceram os patos nadando e lhes demos o pão amanhecido, que havíamos trazido. Depois, seguimos remando em direção à praia onde logo nos encontramos com os dois surfistas. Dois voltaram remando e os outros foram para casa a pé, e todos preparamos a comida juntos. E para finalizar com alegria, à noite, ainda tomamos sorvete. Nem se falou mais no dedo. A farpa simplesmente havia desaparecido.

Que bom que o reino dos céus, o reinado da harmonia, está dentro de nós e ali permanece. Sempre podemos senti-lo quando prestamos atenção aos pensamentos que Deus tem a respeito de nós e de outros, mesmo muito tempo depois que terminaram as férias.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / outubro de 1998

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.