Quando Eu Era pequena, sonhava com o dia em que teria vinte anos. Aí eu seria grande. Usaria vestidos como os de minha mãe, e até poderia usar batom e salto alto. Esperei muito, muito tempo, para esse momento chegar.
Quando meu professor de português, no colégio, pediu à classe que lesse "Meus oito anos", de Casimiro de Abreu, as primeiras linhas me chamaram a atenção:
"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!"
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