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É uma afronta ao intelecto, acreditar em Deus?

Da edição de dezembro de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Você Acredita Em Deus? Essa é uma questão que incomoda algumas pessoas. Mesmo quando, na realidade, elas amam a Deus, acham que os outros irão considerá-las intelectualmente ingênuas, por acreditarem em Deus.

O que resolveu a questão, para mim, foi o simples fato, cada vez mais confirmado durante todos esses anos, de que a fonte da inteligência é o próprio Deus. Por isso, como pode ser pouco intelectual confiar em Deus, a Mente única e universal que compreende tudo (pois Ele/Ela criou tudo)? Confiar em Deus só pode estimular nossa capacidade analítica, criativa e prática. E faz isso melhor do que qualquer outra coisa.

Agora, talvez alguém diga: “Bem, espere um pouco. Acho que essa última afirmação foi longe demais. Você espera que eu descarte, sem mais nem menos, todos os espantosos avanços tecnológicos da última década, denominada a 'década do cérebro'! Afinal de contas, os cientistas podem agora monitorar quase todas as funções imagináveis do cérebro. E alguns deles já concluíram que nele a inteligência está completamente centralizada. Tudo está previamente programado nos genes!”

Realmente, muitos dizem isso. Mas outros, como o cientista social Tom Wolfe, dizem algo diferente. Rogam que questionemos as assustadoras implicações de se acreditar que todos os nossos pensamentos são programados por genes. Se aceitarmos essa idéia, diz Wolfe, acabaremos acreditando que a própria individualidade humana é irrelevante! E que “a alma, o último refúgio dos valores, está morta, porque pessoas instruídas não mais acreditam que ela exista” (Tom Wolfe, “Sorry, but your soul just died” (Sinto muito, mas sua alma acaba de morrer), The Independent (Londres), 2 de fevereiro de 1997, p. 6).

Se o extermínio da “alma” humana — a espiritualidade inata das pessoas — é inaceitável, então há somente um caminho a seguir. Há somente uma coisa a dizer, e essa é “não”. “Não” para o determinismo da matéria. E “sim” para Deus, a grande Alma do universo. Só Deus, acredita Wolfe, salvará a humanidade do afogamento no “lodo primitivo” da matéria.

No meu próprio trabalho acadêmico, e no de centenas de alunos meus, no colegial e na faculdade, essa espécie de “resgate” divino aconteceu mais vezes do que eu possa contar. A primeira vez foi com uma garota chamada Gwen, do colegial.

Ela era nova na escola. Sentava-se se na última fileira da classe, e a maior parte do tempo demonstrava estar entediada. Seu primeiro boletim foi um desastre, era compatível com seu baixo QI. Nas reuniões dos professores, havia o consenso de que ela seria reprovada e teria de deixar a escola no final do ano.

Depois de conhecê-la melhor, ficou claro que ela mesma achava que não conseguiria êxito na escola. Portanto, decidira nem tentar. Quando eu compreendi isso, algo dentro de mim se negou a aceitar a idéia de que ela teria de ir embora. Eu lhe disse que acreditava que ela poderia ser — e seria — bem sucedida em nossa escola.

Isso não era simplesmente pensamento positivo. Em particular, pedi a Deus que me ajudasse a ensinar a essa garota, que a ajudasse a compreender o quanto ela estava perfeitamente unida à Sua inteligência infalível, ao Seu infinito intelecto. Afinal de contas, ela era Sua filha, Sua filha amada.

Durante o ano em que trabalhamos juntas, a garota melhorou em todas as matérias Ela também saiu-se melhor no teste de aptidão. E, dois anos mais tarde, ela se formou com as melhores notas.

Se a inteligência fosse dependente dos genes materiais, não aconteceriam êxitos como o de Gwen. Mas o fato é que eles acontecem. Acontecem quando alguém diz “não” ao fracasso. Quando alguém nega que a matéria seja o fator determinante do intelecto. Quando alguém considera a Deus como a fonte de toda a inteligência.

Mary Baker Eddy negou corajosamente que a Mente divina a inteligência infinita que governa todo pensamento e ação, possa jamais estar na matéria. “Essa negação”, explica ela, “amplia o intelecto humano, por transferir sua evidência dos sentidos para a Alma e do finito para o infinito. Honra a individualidade humana consciente, por revelar que Deus é sua origem” (Unity of Good, p. 25).

E isso não é uma afronta ao intelecto!

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