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Há Alguns Anos meu marido...

Da edição de dezembro de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã


Há Alguns Anos meu marido foi fazer um curso para ser enfermeiro da Christian Science. Para isso, mudamo-nos, com nossas duas filhas, para os Estados Unidos, onde ele iria estudar.

Oramos muito para realizar esse desejo e apoiamo-nos nas idéias que aparecem nesta passagem de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “A devoção do pensamento a um empreendimento digno, torna possível esse empreendimento” (p. 199).

Logo ao chegar aos Estados Unidos, várias dificuldades ficaram evidentes e tiveram de ser superadas, como a de ter de aprender a língua inglesa. Estudávamos diariamente e freqüentávamos uma escola noturna. Também tivemos de adaptar-nos aos costumes do país e ao clima rigoroso, ao mesmo tempo em que sentíamos saudades da nossa terra e de nossos entes queridos.

Um dos grandes desafios foi ficar longe de nossas filhas, que sempre haviam vivido conosco. A universidade onde estavam se situava a uma distância de 24 horas de carro, e só podíamos vê-las nas férias, quando elas vinham para casa. Mesmo assim, nesses períodos tanto eu como elas trabalhávamos como auxiliares de enfermagem, enquanto meu marido fazia o curso completo, que naquela época durava três anos.

Com apenas um ano de nossa chegada aos Estados Unidos, recebi a notícia de que minha mãe não estava passando bem. Viajei para o Brasil rapidamente, mas quando cheguei ela já havia falecido. Foi uma situação muito difícil para mim. Retornando aos Estados Unidos, tudo me parecia muito complicado. A perda de minha mãe, a distância entre nós e nossas filhas e o trabalho me pareciam um fardo muito pesado. Comecei a não me sentir bem, mas sempre afirmava que a devoção a esse empreendimento digno resultaria em cura.

Continuei trabalhando, e logo nos mudamos mais para perto de onde estavam nossas filhas. A essa altura, tanto meu marido como as meninas já haviam quase completado seus cursos. Quando faltavam seis meses para o nosso regresso ao Brasil, comecei a sentir medo da volta. Era muito penoso pensar que não reveria minha mãe. Só de lembrar, eu começava a chorar.

Um dia, no trabalho, senti-me muito mal, com a sensação de não poder respirar. Tive de ir para casa e para a cama. Meu marido e uma amiga, que também era enfermeira da Christian Science, me atenderam e me ajudaram todo o tempo. Foi um período de muito estudo e perseverança. Aos poucos fui vencendo o pesar, ao compreender que as qualidades de minha mãe eram espirituais e permanentes, pois eram o reflexo do Amor divino, que é eterno.

Eu sabia que todas as maravilhas realizadas por Jesus Cristo eram possíveis de serem praticadas. No Apocalipse (3:8) li: “Conheço as tuas obras. Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar. Que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” Esse trecho foi a chave da minha cura.

“Guardaste a minha palavra.” Sim, era tudo o que eu tinha procurado fazer durante aqueles anos, mesmo nos momentos mais difíceis. Não tinha sido em vão. A dificuldade de respirar foi desaparecendo, e logo eu já estava de novo cuidando de todos os meus afazeres.

Lembro-me com grande alegria do dia em que se realizou a festa de formatura de meu marido e, duas semanas mais tarde, de uma de minhas filhas. Assisti a ambos esses eventos, completamente curada, comprovando, mais uma vez, o poder da oração.

Voltamos ao Brasil e hoje todos nós temos uma vida cheia de atividades.

Sou muito grata a Deus e aos ensinamentos que Mary Baker Eddy nos deixou.


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