Do coração do Brasil, vi os Dragões da Independência hastear a bandeira nacional e a do Presidente da República. O horizonte verde ao redor de Brasília mostrava uma nação onde muitas mudanças ocorreram desde a década de 1960, quando a economia estava na fase da "decolagem" e a capital acabava de ser transferida do Rio de Janeiro para o interior. Lembrei de Jacques Lambert, o sociólogo francês que algumas décadas anteriores escrevera Os Dois Brasis, mostrando um país com notáveis opostos, como dois mundos diferentes: um norte rural e um sul em franco desenvolvimento.
Desse ponto central percebi que o enorme abismo existente entre o que Lambert chamou de "Dois Brasis" tinha sido parcialmente preenchido, não somente por um grande desenvolvimento sócio-econômico, mas também por um despertar espiritual geral. Em ambas as regiões manifestou-se um desejo de descobrir a realidade espiritual subjacente a todas as coisas.
Uns dias depois, no Rio Grande do Sul, uma amiga me levou para ver o pôr-do-sol sobre o rio Guaíba, a centenas de quilõmetros de distância. À medida que o sol afundava no horizonte daquele estado no extremo sul, percebi que toda aquela área entre esses dois pontos tinha sido abençoada pelo desenvolvimento espiritual, que produz progresso humano.
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