Como Elizabeth Cady Stanton, líder feminista sua contemporânea, Mary Baker Eddy cresceu numa família calvinista no começo de 1800. Anos mais tarde, ambas relataram incidentes durante a infância, em ficaram fisicamente doentes, devido a certos elementos de um dogma religioso que ensinava que Deus era um ser masculino severo e punitivo, que salvava uns poucos escolhidos e condenava o resto.Elizabeth Cady Stanton, Eighty Years and More (Boston: Northeastern University Press, 1993), p. 43; Eddy, Retrospecção e Introspecção, p. 13. Embora amasse a igreja, a Sra. Eddy protestava contra a excessiva severidade da doutrina da predestinação. Foi através de sua compreensão sobre Deus como Pai-Mãe amoroso, inteiramente bom — que nunca criou nenhum mal ou doença — que ela foi capaz de repetir as curas das Escrituras.
Tanto a Sra. Eddy como a Sra. Stanton foram atraídas para a lógica da pesquisa científica. A Sra. Stanton encarava a ciência como um antídoto para o que ela considerava um dogma religioso arbitrário e canalizou suas energias para as reformas fora da igreja. A Sra. Eddy, por outro lado, direcionou sua pesquisa científica para a reforma dos ensinamentos da igreja. Ela abordava a religião com o mesmo objetivo de um cientista, isto é, o de compreender, explicar e provar, através da aplicação prática, as leis que governam a criação. O que ela descobriu lhe confere o papel principal na redefinição da relação entre religião e ciência.
Essas mulheres se conheciam?
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