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Somos todos vencedores

Da edição de janeiro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Há Alguns Anos, minha marca favorita de suco de laranja estava promovendo um concurso. Toda semana eu abria uma lata de suco e encontrava estas palavras embaixo da tampa: "Infelizmente, você não é um dos vencedores."

Não era uma maneira muito boa para se iniciar o dia. Na verdade, acabei mudando de marca. Quem dera fosse assim tão fácil eliminar as tantas maneiras mais sutis pelas quais essa mesma mensagem se repete, às vezes diariamente!

Uma reportagem sobre a questão da globalização, publicada no Arauto da Christian Science, leva a uma reflexão mais profunda sobre toda essa questão de ganhar e perder. Por exemplo, é evidente que alguns países estão vantajosamente acomodados no trem-bala da economia. Seu sistema político é sólido. Eles têm todos os bilhetes necessários para se beneficiarem de uma economia mundial unificada. Outros, porém, estão atolados na lama, a caminho da estação.

Como ocorre com as pessoas, assim também com as nações, parece que algumas acabam como perdedoras. Onde está o erro?

Em poucas palavras, o erro é que Deus é deixado de fora desse cenário. Deus, o Amor que abrange tudo. Deus, o único Princípio governante de todo o universo. Conforme mostram os entrevistados, nessa reportagem do Arauto, quando Deus é colocado dentro desse cenário, conseguimos uma visão e uma esperança inteiramente novas. Como disse uma pessoa do Japão: "Precisamos escutar as idéias que vêm de Deus. E, com elas, podemos achar uma saída. Podemos mudar as coisas."

A fonte de toda inteligência provém da Mente única.

Quando adquirimos o hábito de escutar a Deus, a Mente todoamorosa, acontece uma mudança tremenda — começamos a raciocinar partindo do que é divino. A partir de uma perspectiva espiritual, descobrimos que não existe uma quantidade maior de bem num determinado lugar ou numa determinada época, do que em outros lugares ou outras épocas. Não existem mais aptidões ou oportunidades para alguns dos filhos de Deus e menos para outros. Todos somos vencedores porque o bem é ilimitado. Esse ponto de vista não é um devaneio abstrato. É a compreensão espiritual que tem poder incomparável para libertar o pensamento limitado e melhorar as circunstâncias. Ela quebra o círculo vicioso da derrota.

Essa oração racional não conhece fronteiras. Nunca podemos subestimar o fato de que a afirmação profunda de uma única pessoa que seja, reconhecendo a inteligência sempre presente de Deus, pode ajudar alguém, em algum lugar do mundo, a sair do círculo vicioso da miséria. Tomemos o exemplo de uma mulher, no Brasil, chamada Fia Souza de Lima, que construiu sua primeira casa com plástico e papelão numa área invadida. Embora não possuísse quase nada, ela evidentemente não se conformou em ser uma perdedora. Com um empréstimo de cem dólares de uma organização especializada em conceder empréstimos a microempresários, ela abriu uma oficina. Agora, após vários anos lucrativos, ela mora numa casa de alvenaria, com eletricidade e água encanada. Aprendeu sozinha a ler e a escrever e paga a escola para uma criança abandonada.

De onde vem tal iniciativa vencedora? Vem da fonte única de toda inteligência. E como ela provém da Mente única, todos a possuem. Cada um de nós pode ajudar a trazêla à tona, orando a partir do ponto de vista da Mente divina universal.

A fundadora do Monitor, tendo ela mesma se elevado acima da pobreza e da doença, escreveu no livro-texto da Christian Science: "O 'cicio tranqüilo e suave' do pensamento científico estende-se sobre continentes e oceanos, até às extremidades mais remotas do globo. A voz inaudível da Verdade é para a mente humana como quando 'ruge um leão'. É ouvida no deserto e nos lugares tenebrosos do medo" (Mary Baker Eddy, "Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras" p. 559).

A injustiça e a pobreza não são condições criadas por Deus.

A injustiça e a pobreza não são condições criadas por Deus, por isso, são erros, escuridão mental quanto à ação de Deus que abençoa constantemente. Um dos grandes profetas da Bíblia diz isso assim: ".. . farei descer a chuva a seu tempo, serão chuvas de bênçãos" (Ezequiel 34:26). A oração, a afirmação desse jorrar imparcial de bem, ilumina a consciência humana e elimina o desespero. Torna visível e tangível a inteligência, a saúde e o progresso que Deus expressa em toda a Sua criação.

Ela prova que somos todos vencedores.

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