Uma vez, quando eu tinha sete anos e o Tom, meu irmão mais velho, nove anos, estávamos indo encontrar um de seus amigos na esquina de nossa casa. Paramos no lugar onde havíamos combinado de nos encontrar, que era um toco de árvore, mas como Tom não conseguiu ver seu amigo chegando, decidiu ir até a próxima esquina procurá-lo. Eu esperei ali mesmo, caso seu amigo viesse por outro caminho. Depois de algum tempo, não consegui mais ver o Tom. Fiquei esperando uns cinco minutos e eu quis saber onde ele estava. Sabia que ele estava ali na esquina e que iria voltar logo, mas depois de mais cinco minutos decidi procurá-lo. Quando cheguei na outra esquina, o Tom não estava lá.
No começo, fiquei em pânico, pensando vários tipos de coisas que poderiam ter acontecido com o meu irmão e pensando no que eu deveria fazer. Então, comecei a me acalmar e a me lembrar do que um dos meus professores da Escola Dominical havia dito: "nada pode estar perdido para Deus, porque Deus está em todo lugar e Ele pode ver tudo o que acontece". Eu sabia que Deus não deixaria o Tom desaparecer por nenhum motivo, porque Tom é um de Seus filhos. Então, pedi a Deus que protegesse o Tom, onde quer que ele estivesse. Comecei a pensar que se Deus está em todo lugar, então não há espaço para o mal em nossa mente. Fiquei muito tranqüila e voltei para o lugar do encontro. Eu estava quase chegando lá quando o Tom apareceu. Ele havia apenas dado a volta no quarteirão.
Apesar de o Tom ter ido longe, eu tinha ficado com muito medo. Mas compreendi que um pensamento calmo e claro era o que eu necessitava e, instintivamente, me voltei para Deus e encontrei a paz de que precisava.
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