SAUDE
Casei–me num sábado e havia convidado um menino que, para mim, é como meu filho. Sempre me refiro a ele dessa forma, pois sua mãe faleceu há sete anos e dou–lhe muita atenção e cuidado. Estranhei o fato de ele não ter comparecido ao casamento.
Na manhã seguinte, logo cedo, o melhor amigo dele me contou que tinha acabado de saber que o menino estava machucado. Tinha havido uma briga na rua. O pescoço dele tinha sido cortado de lado a lado com gargalo de uma garrafa quebrada e ele quase morreu, porque perdeu muito sangue. Se a equipe médica de emergência tivesse chegado dez minutos mais tarde, ele não teria sobrevivido. Perdeu tanto sangue, que funcionar. Estava conectado a um aparelho de respiração e em estado de coma.
Na hora em que soubemos do ocorrido, imediatamente nos disse que, para Deus, não há nem vítimas, nem criminosos. Foi maravilhoso ouvir essa idéia espiritual naquele momento de tanta preocupação.
Fomos ao culto naquela manhã e, quando me encontrei com um praticista da Christian Science, disse a ele: "Preciso de sua ajuda agora". Contei–lhe o que estava acontecendo e ele disse que já tinha lido a notícia no jornal e começaria a orar imediatamente.
Ele é como se fosse meu filho, pois há sete anos cuido dele.
Fui, então, ao hospital para visitar o menino. Ele ainda estava em coma, mas pude ficar sozinha com ele alguns momentos e sussurei idéias espirituais em seu ouvido. Ele mexeu os lábios um pouco e pude ver que ele devia estar percebendo alguma coisa, embora ainda estivesse inconsciente.
Os médicos não sabiam qual seria o desfecho. O quadro não era bom, mas eles cuidaram bem dele. Recebeu pontos nos ferimentos e nos disseram que tínhamos de esperar para ver o que aconteceria.
No segundo dia, o praticista continuava a orar. Disseram no hospital que o estado do garoto tinha se estabilizado e, por isso, estavam pensando em desconectar o aparelho de respiração.
No terceiro dia, o aparelho foi desligado. O menino havia recobrado a consciência e cumprimentou a irmã quando foi visitá–lo. Naquela mesma tarde, ele já conseguiu falar. Estava bem.
Dois dias depois, ele foi submetido a muitos exames. Ficou confirmado que os pulmões e os outros órgãos estavam intactos. Ele não estava sofrendo seqüelas e todas as funções estavam normais.
Seis dias após o acidente, o menino recebeu alta e no dia seguinte, estava de volta à escola. Todos comentaram que isso foi um milagre da graça de Deus. O amor que foi expresso pelos médicos, pela equipe da ambulância e por todos os que oraram por ele foi tão tangível, e o amor de Deus tão obviamente presente, que fico muito comovida e agradecida.
