No outono de 2001, recorri a Deus em busca de ajuda. No colégio, durante o ensino médio, todo semestre podemos escolher que esporte queremos jogar e, no primeiro semestre, escolhi futebol de salão. As equipes eram compostas de meninas e meninos e muitos dos meninos eram futebolistas experientes. Toda quarta–feira à tarde caminhávamos para o salão, participávamos do nosso jogo de futebol e depois eu andava um quilômetro, de volta à minha casa.
Na metade do semestre, durante uma partida, um dos meninos do time oposto foi chutar a bola com bastante força. Infelizmente, ele não acertou a bola e meu tornozelo acabou recebendo todo o impacto do chute.
Eu estava com muita dor e o tornozelo começou a inchar. Surgiu a preocupação de que meu tornozelo estivesse fraturado ou quebrado porque eu não conseguia andar, um caroço se formou no tornozelo e ficou bem grande rapidamente.
Depois da confusão inicial, pude me sentar e descansar e comecei a pensar. Não sentia nem raiva nem ressentimento do menino que tinha me chutado por engano. Ele era muito gentil e eu sabia que ele não tinha tido a intenção de me machucar. Lembrei de alguns versículos do Salmo 91, na Bíblia, que nos asseguram de que sempre estamos a salvo no cuidado amoroso de Deus.
Foi aí que eu me lembrei que precisaria andar para chegar em casa. Fui mancando até o telefone, na esperança de que minha mãe pudesse vir me buscar. Mas ela já tinha saído de casa para buscar meu irmão mais novo. Disse aos professores que eu estaria bem e comecei a andar devagarinho para casa. Comecei a orar para saber que Deus estava comigo durante todo o caminho.
Naquela noite, o tornozelo já tinha voltado ao tamanho normal, mas todo movimento ainda era doloroso e difícil. Minha outra preocupação era com uma apresentação de dança que estava programada para aquele fim de semana. Para isso, minha perna teria de voltar ao normal dentro de dois dias!
Eu já tinha tido muitas curas antes disso e sabia que minhas orações poderiam me ajudar com o tornozelo machucado. Encontrei esta passagem, que muito me ajudou, em Ciência e Saúde: "A Mente [Deus] é a fonte de todo movimento, e não há inércia que lhe retarde ou tolha a ação perpétua e harmoniosa" (p. 283). Para mim, isso queria dizer que nada poderia interferir com minha liberdade de movimento e de atividade, pois o verdadeiro movimento e a verdadeira atividade ocorrem em Deus. Compreendi que a habilidade de me movimentar livremente não dependia de um corpo mortal que parecia estar machucado e dolorido. É a Mente, ou Deus, que de fato mantém minha perfeicão e governa e controla toda ação, de forma harmoniosa. Consequentemente, ficou claro para mim que minha expressão de Deus nunca poderia ser restringida.
Orei com esses conceitos durante os dois dias seguintes e pude participar da apresentação de dança sem problemas.
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