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Comentário

Férias: oportunidade para voar

Da edição de julho de 2004 dO Arauto da Ciência Cristã


Férias escolares! O alívio para as crianças poderia ser aborrecimento para alguns pais? Afinal, como ocupar as crianças e adolescentes que têm tanta energia e tempo de sobra para gastar?

Nessa tarefa, entra a TV como uma grande aliada pois, na função de babá eletrônica, pode ocupar e entreter integralmente.

Entretanto, o uso inadequado e excessivo pode gerar dependência e trazer prejuízos diversos ao telespectador, principalmente às crianças e adolescentes, que estão em fase de crescimento físico e mental. Deve-se considerar que sua programação inclui violência, consumo, cenas de apelo ao individualismo, sensualismo, materialismo e sensacionalismo.

Algo, porém, não se pode negar: a TV informa, diverte, ensina como agir e pensar, propaga produtos, imagens e idéias. Inevitavelmente, faz parte dos universos simbólicos de crianças e adolescentes — de sua educação, cultura e lazer.

Segundo levantamento da ONU, muitas das crianças no mundo passam, pelo menos, 50% mais tempo ligadas à telinha do a qualquer outra atividade não-escolar (Folha Equilíbrio — 25/9/2003).

A sociedade, porém, já despertou para a necessidade de controlar e minimizar os efeitos perniciosos da programação televisiva. Em Fóruns Internacionais discutese a responsabilidade da mídia, seu impacto no dia-a-dia das crianças e adolescentes e sua qualidade, com o objetivo de estabelecer compromissos entre a industria da mídia, os governos e a sociedade. Esses encontros são realizados de três em três anos, sendo que o primeiro foi realizado em 1995, em Melbourne, Austrália.

A 4a. Cúpula Mundial sobre Mídia para Adolescentes aconteceu nos dias 19 a 23 abril de 2004, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Com o tema “Mídia de Todos, Mídia para Todos” o evento reuniu, durante quatro dias, profissionais da indústria da mídia — produtores, distribuidores e diretores — além de pesquisadores, alunos de graduação, de pós-graduação e adolescentes, representantes de instituições governamentais e da sociedade. O debate incluiu mídia na TV, no rádio, na Internet e nos jogos eletrônicos. Participaram 150 adolescentes, sendo 50 do Brasil.

Havia representantes dos países das Américas, da Europa, da Ásia, África e Oceania, os quais debateram com os profissionais do setor, idéias para melhorar o nível de qualidade da mídia.

O resultado trouxe idéias produtivas e promissoras: dez mandamentos que determinam a qualidade de um programa, a saber: ser atraente, gerar curiosidade, confirmar valores pela transmissão de conceitos, ter fantasia, não ser apelativo, gerar identificação, mostrar a realidade, despertar o senso crítico, incentivar a auto-estima e preparar para a vida (veja mais no site: www.comunicacao.pro.br).

Um jovem malaio, que aprendeu português para fazer o encerramento, emocionou o público com suas palavras finais: “Não ligamos para as cores. Somos uma folha em branco. Se vocês nos ensinarem a amar, nós amaremos. Se vocês nos ensinarem a brigar, nós brigaremos. Se vocês nos ajudarem a expressar nossas idéias e a colocá-las em prática, nós voaremos!” (CBN, São Paulo — 23/4/04).

O próximo pouso, que levará uma bagagem mais elevada, está previsto para 2007, na África.

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