Certo dia, o telefone tocou e um amigo, do outro lado da linha, gritou bem alto: “Não agüento mais este emprego! Se eu tiver de trabalhar aqui mais um dia, é porque Deus não existe.”
Ele se sentia num beco sem saída. Como a maioria das pessoas, ele precisava trabalhar, pois tinha família e, ao mesmo tempo, estava tentando se formar na faculdade. Embora esse emprego não fosse exatamente na sua área, ajudava a pagar as contas; entretanto, ele o deixava cansado demais no fim do dia, para ainda fazer o trabalho da faculdade. É o que costumamos chamar de círculo vicioso.
Lembro-me do primeiro emprego que tive por três meses, quando estudava na faculdade. A empresa estava começando a informatizar seus arquivos. Primeiro, tudo tinha de ser microfilmado. Por isso, logo no início do dia, eu pegava uma gaveta de arquivos de propaganda, retirava os clipes e colocava, entre cada ficha, uma folha de papel verde. Isso mesmo. No final do primeiro dia, vi a sala onde os arquivos eram guardados. Havia fileiras e fileiras de arquivos.
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