Meu marido e eu estávamos viajando pelo Nepal. Havíamos ouvido dizer que o nascer do sol sobre os montes do Himalaia é maravilhoso e queríamos vê-lo. Então, acordamos cedo, ainda estava escuro, e viajamos uma hora para um local no alto das montanhas. Esperamos. No fim, as nuvens estragaram o espetáculo naquele dia, mas outra experiência nos esperava. À medida que a escuridão cedia à luz, pudemos ver grandes vales verdes a nossos pés, com alguns mosteiros budistas espalhados pelos campos extensos, todos contra o fundo de lindas montanhas cobertas de neve. Era uma cena maravilhosa. Aconteceu, porém, que uma neblina subiu dos campos e cobriu toda a terra lá embaixo, até que só conseguíamos ver as montanhas que se elevavam acima da neblina.
Como sempre morei na cidade, eu pensava que a neblina fosse uma espécie de nuvem, e as nuvens se formam no céu. Ver a neblina subir dos campos era algo novo para mim e me fez lembrar da afirmação que se encontra no segundo capítulo do Gênesis, na Bíblia, que diz: “...uma neblina subia da terra...” (v. 6). Nunca pensei que essa descrição pudesse ser tecnicamente correta.
A neblina descrita no Gênesis separou dois relatos diferentes sobre a criação. No primeiro, Deus cria tudo de acordo com Sua Palavra e o vê como sendo “muito bom” (1:31). No segundo, lemos que o Senhor Deus formou o homem “do pó da terra” (2:7) e os males se sucederam uns aos outros. Esse último relato vem depois que a neblina aparece.
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