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Arqueólogos espirituais

Da edição de janeiro de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


"...Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?" (Lucas. 24:32).

Os dois seguidores que conversavam nesse versículo do Evangelho de Lucas, após a crucificação, deixaram Jerusalém, abatidos, talvez perplexos, pensando por que o Mestre fora incapaz de salvar a si próprio, quando tinha salvado a tantos outros, mas ouviram o último sermão — do próprio Jesus — explicando as Escrituras dos Hebreus à luz de sua missão.

Tive uma professora da Escola Dominical que, ao estudar a Bíblia, havia encontrado a mesma mensagem de inspiração do Cristo. Ela nos ensinava com tanto amor e conhecimento das Escrituras, que me motivou a me formar na faculdade em Estudos Bíblicos. Foi uma escolha da qual nunca me arrependi.

Esse foi só o começo. Pesquisas profundas, motivadas pela oração, tanto da Bíblia como do livro que fornece a chave para abri-la, Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, tornaram mais consistente o rumo da minha vida nos anos seguintes. Minha admiração pela história, pelos exemplos, triunfos, batalhas e anseios só tem aumentado. Agora estou convencida de que os 66 livros da Bíblia constituem a mais notável coleção de histórias, poesias e parábolas já publicadas. Para mim, Ciência e Saúde tem enriquecido o significado espiritual deles.

Essa sintonia com as Escrituras começou cedo em nossa família. Minha mãe ficou viúva, com a responsabilidade de suprir as necessidades de seus dois filhos pequenos. Minhas lembranças mais felizes da infância incluem as orações na hora de dormir — declamações do livro de Salmos, todas às noites. Pouco sabia que essa base espiritual viria a me ajudar na adolescência. Por exemplo, quando me perdi certo dia em uma montanha, esta idéia me susteve: "Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?" (Salmo 121:1). Como estudante na faculdade, insegura com um trabalho acadêmico que parecia fora do meu alcance, senti-me fortalecida com este pensamento: "Se não fora o auxílio do Senhor, já a minha alma estaria na região do silêncio." (Salmos. 94:17). As duas experiências terminaram bem.

Saber mais sobre os "arredores" da Bíblia — história, política, geografia e cultura das terras Bíblicas — levaram-me a querer estudar com profundidade o idioma e os costumes. É como ser um arqueólogo espiritual: abaixo da superfície dos versículos bíblicos encontra-se uma mensagem espiritual preciosa, capaz de elevar, confortar, guiar e curar. Essa busca trouxe-me somente riquezas.

Encontrei na Bíblia um mapa para a vida. Qualquer que seja o deserto que esteja cruzando — problemas de saúde, de relacionamento, trabalho ou finanças — as figuras Bíblicas me servem de exemplo, pois mostram como a confiança em Deus sustenta as pessoas e fornece melhor orientação do que qualquer fonte humana poderia oferecer.

Várias relatos Bíblicos traçam um paralelo à jornada de vida das pessoas de hoje e podem mostrar a saída de qualquer beco. Por quê? Porque a nossa verdadeira jornada é conhecer a Deus, vivenciar Seu amor original, e sentir que "nos arde" o coração.

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