Outro dia, eu me perguntei: "Será que preciso estudar a Lição Bíblica Semanal, os trechos da Bíblia e de Ciência e Saúde, que desenvolvem um tema específico? Será que faz diferença?"
Comecei a analisar o dinamismo do pensamento, as respostas rápidas às ações do dia-a-dia e também como as direciono.
Uma das coisas que me impedem de estudar a Lição é o orgulho e a vaidade que sempre me dizem: "no momento não preciso, estou bem". Na verdade, minha mente passa a tolerar os pequenos erros e problemas, com argumentos levianos que, se paro para pensar, só me atrasam. Alguns exemplos: "Tem um lugar lá em Sampa que é só olhar pra mina do cara que ele já quer brigar"; "se mexer com a mina errada, o cara chama os amigos e vem quebrar você todinho..."; "quem teve a pior doença?", "quem tem mais problemas"...
Conversas que só geram medo ou que tentam transformar o irreal em real, não me levam a lugar algum.
Mas, eu sei que, se começar a estudar a lição, vou progressivamente parar com esse tipo de conversa que, no momento parece legal, mas depois faz mal.
Nas minhas reflexões, cheguei à conclusão de que quando os excessos diminuem, quando deixo de pensar, falar ou fazer coisas que não são 100% boas, vou começar a sentir, com mais força, a autoridade que me foi concedida por Deus. Esperar que vícios e maus hábitos desapareçam instantaneamente não é absurdo mas, se isso não ocorrer, podemos aproveitar o tempo para desenvolver paciência e persistência.
No Encontro de Jovens de 2002, foi dito que, se imaginarmos abrir uma torneira de água limpa sobre um copo cheio de água suja, a sujeira transborda e fica só a água limpa. A Lição Bíblica pode atuar como essa torneira, purificando nossos pensamentos de medo, insegurança, orgulho e vaidade. Cada um de nós tem o direito de se sentir forte, protegido por Deus e humilde o suficiente para querer aprender mais sobre quem realmente somos como filhos de Deus. Eventos como o Encontro de Jovens me ajudam a voltar o pensamento para o crescimento espiritual e para o processo de cura.
Agora, faço uma pergunta a mim mesmo e a vocês: "São reais os motivos que nos levam a deixar de fazer uma coisa boa? Pensamentos que tentam impedir o progresso que vem de Deus?
Até a próxima,
