Quando a oração não traz nenhum efeito positivo visível e, de acordo com os resultados, talvez tenha aumentado os temores de alguns pacientes, é a oração ou os métodos de pesquisa que precisam melhorar?
Recentemente publicado no "American Heart Journal" (Diário Americano do Coração), a pesquisa "Study of the Therapeutic Effects of Intercessory Prayer", ou STEP [Estudo dos Efeitos Terapêuticos da Oração lntercessória], tem gerado perguntas e comentários sobre a eficácia da oração como um agente na cura. O estudo sobre pacientes que passaram por cirurgias cardíacas mostrou que aqueles que receberam orações de terceiros, de uma denominação protestante do estado do Missouri chamada "Silent Unity" (Unidade Silenciosa) e de duas congregações católico-romanas, apresentaram um pouco mais de complicações médicas do que aqueles pacientes que não receberam nenhuma oração das congregações envolvidas.
Desde a publicação do estudo, alguns médicos denunciaram essa prática como "ciência ruim". Outros médicos e cientistas pesquisadores disseram que a oração produz resultados positivos e que é somente uma questão de se criar melhores métodos de pesquisa. Na verdade, alguns membros da comunidade religiosa parecem satisfeitos com o fato de que a oração, como um agente de cura, pareça ter sido colocada em seu devido lugar. Um capelão de hospital descreveu os resultados da STEP como "notícias bemvindas", porque os que acreditam em oração intercessória representam a "facção mágica da religião" (The New York Times, Raymond J. Lawrence, de abril de 2006).
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