Ainda me lembro do olhar severo do avô de minha esposa, enquanto conversávamos. Ele estava bem cético a respeito de minha escolha de carreira. "Você poderá ganhar a vida como praticista?"
Hoje, rememorando aquela conversa, posso entender a razão pela qual ele estava preocupado. Ele era um empresário bem-sucedido que vencera por si mesmo, fundando sua própria gráfica. Eu iniciara minha carreira como engenheiro eletrônico, mas depois de um ano pedi demissão e dei início aos preparativos para trabalhar profissionalmente como Praticista da Ciência Cristã. Ele não sabia muito a respeito da Ciência Cristã, e não podia entender por que eu desistiria de um trabalho que me pagava um salário para que eu fizesse algo que, para ele, talvez não trouxesse provisão para a família. Sabia que a questão real era: "Como você vai sustentar minha neta"?
Antes dessa decisão, havia terminado minha instrução em Classe Primária com um professor autorizado de Ciência Cristã e simplesmente amei a ideia de dedicar meu tempo à prática da cura. Posso honestamente dizer que nunca estivera tão feliz. Apreciava o estudo profundo da Bíblia e dos escritos de Mary Baker Eddy e o tempo ininterrupto que teria para orar, ponderar e crescer espiritualmente. Foi um período de humildade e autoexame, bem como de aquisição de uma compreensão melhor da Ciência Cristã como o Consolador que Cristo Jesus nos prometeu. Estava compreendendo que a devoção à cura espiritual, fundamentada em um amor profundo a Deus e à humanidade, era a coisa mais importante para a qual dedicar minha vida.
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