Certo domingo estava com minha família em uma cidade fora do Brasil e, em um ponto de ônibus, observamos que uma senhora segurava um exemplar de O Arauto e outro das Lições Bíblicas Semanais. Fizemos contato e ela nos disse que estava retornando do culto de uma igreja da Ciência Cristã e se regozijava muito, pois voltara àquela igreja depois de quase 30 anos. Contou-nos que durante esse tempo tinha perdido a alegria e que chorava quase todos os dias. Naquela manhã, decidiu ir à igreja e comentou a transformação que lhe ocorreu. Estava maravilhada com todo o bem encontrado ao voltar para a igreja naquele dia, e se sentia extremamente feliz e grata.
O que faz com que a cura, o bem-estar e o "óleo de alegria" sejam tão presentes nas igrejas da Ciência Cristã? Primeiro, a atmosfera elevada e de paz, apoiada pelas orações científicas dos membros, advinda da Palavra lida do púlpito: a Bíblia e Ciência e Saúde, o Pastor dual e impessoal da Ciência Cristã. Esse ambiente é a manifestação do azeite que simboliza a caridade e abundância do bem divino. Outro ponto de grande importância é a predisposição a receber, compreender e viver essa mensagem, ser receptivo a esse "azeite", ou "óleo", definido por Mary Baker Eddy como "consagração; caridade; doçura; oração; inspiração celestial (Ciência e Saúde, p. 592).
Às vezes, as pessoas ficam tão sugestionadas com pensamentos de carência, desespero, doenças e dor, que se lhes torna difícil perceber o "azeite", o suprimento, sempre presente, em suas vidas. A Bíblia relata a história da viúva de um dos discípulos dos profetas a qual clamou ao profeta Eliseu, antes de os credores buscarem seus filhos para serem escravos, como pagamento de uma dívida. Eliseu disse a ela: "...Dize-me o que é o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então, disse ele: Vai, pede emprestadas vasilhas aos teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas. Então, entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas; põe à parte a que estiver cheia". Assim fez a mulher. "Cheias as vasilhas, disse ela a um dos filhos: Chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou" (ver 2 Reis 4:1-7).
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