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Original para a Internet

A gratidão e as necessidades atendidas

Da edição de novembro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 3 de setembro de 2018.


Faz alguns anos, nossa jovem família estava enfrentando muitas despesas e, em um determinado dia, além de estar preocupada com as finanças, eu estava me sentindo bastante mal. Naquele dia, até pensar que teria de levar meus filhos à escola já me parecia um peso.

Então, suavemente, me veio este pensamento: “Pare de se preocupar com tudo isso e apenas seja grata”.

A gratidão, por ser o ativo reconhecimento do bem, faz com que nos afastemos do pensamento depressivo de falta e limitação e voltemos nossa atenção para as bênçãos que temos. Eu constatei que, quando me defronto com problemas de relacionamento ou dificuldades financeiras, ou estou quebrando a cabeça para superar um grave problema de saúde, concentrar-me na gratidão é de enorme ajuda. Isso realmente tem, muitas vezes, propiciado minha libertação desses dilemas.

Podemos começar com algo tão simples como sentir gratidão pelo sorriso de um desconhecido, mas reconhecer até mesmo a mínima evidência do amor de Deus por nós, Seus filhos espirituais, faz com que tomemos consciência de algo ainda mais substancial. Gosto de pensar na gratidão como o ato de olhar para além das circunstâncias, olhar para os recursos infinitos do bem divino. O cuidado de Deus está disponível em toda parte e a gratidão nos leva à constatação de quão abundante é a provisão divina. Tal gratidão aponta para as qualidades espirituais que estão por trás daquilo que é um símbolo do bem presente em nossa vida, como a beleza e a bondade. Ela nos guia para fora do senso limitado de suprimento, e nos leva a uma consciência cada vez maior do ilimitável Deus, o bem, e inspira soluções que atendem às nossas necessidades.

Encontramos na Bíblia um lindo exemplo disso. Uma viúva contou ao profeta Eliseu que os filhos dela seriam levados como escravos, para pagar dívidas do seu falecido marido (ver 2 Reis 4:1–7). Eliseu perguntou: “Dize-me que é o que tens em casa?”. Ela respondeu que tinha somente uma botija de azeite. Ele mandou então que ela pedisse emprestadas vasilhas dos vizinhos e fosse despejando o azeite nelas. A mulher assim fez e o azeite continuou a jorrar até encher todas as vasilhas, e isso foi o suficiente para pagar as dívidas e ainda suprir a família.

Eliseu certamente compreendia que todo o bem vem de Deus, que transmite as ideias que, por sua vez, suprem às necessidades humanas. De certa forma, Eliseu estava pedindo que a viúva fosse grata, mesmo quando parecia que não tinha nada. A disposição dela de fazer o que ele pediu direcionou o pensamento para fora da miséria e para o cuidado de Deus. Então, as necessidades da viúva foram supridas.

Ao levar meus filhos à escola naquele dia, comecei com a gratidão pelas crianças terem uma boa escola e pelos familiares e amigos que nos amavam. Isso me levou a ser grata pelo fato de o Amor divino ser a fonte do amor manifestado em nossa família, em nossa comunidade, em nossa igreja e no mundo.

Quando cheguei de volta em casa já me sentia muito melhor e logo fiquei completamente curada. Além disso, embora eu não consiga me lembrar agora exatamente como a situação financeira melhorou, sei que todas as nossas necessidades foram supridas naquele mês e em todos os anos que se seguiram.

Em seus escritos, Mary Baker Eddy, a fundadora desta revista, disserta longamente sobre essas ideias. Por exemplo, ela escreve: “Deus vos dá Suas ideias espirituais, e elas, por sua vez, vos dão o suprimento diário. Jamais peçais para amanhã: é suficiente o fato de o Amor divino ser uma ajuda sempre presente; e se esperardes, jamais duvidando, tereis tudo o de que necessitais, a cada momento. Que maravilhosa herança nos é dada mediante a compreensão do Amor onipresente! Mais não podemos pedir, mais não queremos, mais não podemos ter. Essa doce garantia diz: ‘Acalma-te, emudece’ a todos os temores humanos, a todo tipo de sofrimento” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 307).

O Dia de Ação de Graças é uma boa ocasião para nos lembrarmos da gratidão, mas todo momento é uma ótima ocasião para fazermos com que a gratidão conduza nosso pensamento em direção ao infinito bem de Deus, que atende as pequenas e as grandes necessidades.

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