Eu não poderia estar mais animada; estava em um passeio de visita à Grécia, Itália e Turquia, junto com vinte e um colegas de faculdade, para estudar arte e filosofia durante oito semanas. Eu ia passear nas ruínas antigas, aprender a pintar e desenhar, ler textos filosóficos em seus lugares de origem, e, claro, me bronzear na praia!
Certa manhã, durante a primeira semana no exterior, eu estava pintando ao ar livre, ao sol. Quando voltei ao hotel, notei que estava cheia de erupções cutâneas nas canelas, e pensei que haviam sido causadas pelo calor. Apesar de não coçarem nem doerem, tinham uma aparência desagradável.
Achei que, se eu esperasse um pouco, elas desapareceriam. Mas, como na manhã seguinte estavam ainda lá, eu sabia que alguma coisa precisava ser feita.
Por ter sido criada confiando na oração para me curar, logo decidi orar do modo como aprendera na Ciência Cristã, declarando para mim mesma que, por ser o reflexo de Deus, eu podia expressar apenas a perfeição. E por ser Deus somente o bem, puro e perfeito, Ele não podia incluir elemento algum de irritação; assim, a erupção cutânea não poderia ser parte de meu existir. Um reflexo pode apenas ser semelhante ao original.
Além disso, entrei em contato com uma Praticista da Ciência Cristã para me tratar por meio da oração. Oramos com a ideia de que Deus, o Amor, é supremo e está sempre presente, e por isso não existe lugar onde eu pudesse ir e encontrar animosidade alguma ou toxina. Eu jamais poderia me ausentar da presença e poder do Amor, pois o Amor é de fato o único poder e a única presença. Orei, buscando reconhecer que o Amor estava me guiando e protegendo, em todas as minhas interações, e ao mesmo tempo me empenhei em demonstrar amor e gentileza para com todos.
A praticista também compartilhou comigo esta ideia, apresentada por Mary Baker Eddy no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O que ao senso material parece substância, se reduz a nada, à medida que o sonho dos sentidos se desvanece e a realidade aparece” (p. 312). Essa citação me ajudou a compreender que, não importa o quanto as erupções parecessem reais, na verdade elas não tinham substância alguma, porque toda substância é espiritual e jamais inclui um elemento sequer de irritação ou feiura. As erupções eram uma percepção errônea que iria se desvanecer à medida que eu compreendesse melhor a minha identidade como reflexo de Deus.
Quando contei a uma das professoras que nos acompanhavam na viagem sobre o meu problema, ela me mostrou uma palestra de um Cientista Cristão, falando do ponto de partida correto para nossas orações. Essa palestra foi importante, pois me fez lembrar que eu não estava orando para mudar uma coisa materialmente ruim (uma erupção) por algo materialmente bom (uma pele perfeita); estava, em vez disso, orando para reconhecer minha perfeição espiritual, que não havia sofrido nenhuma alteração. Isso significava começar do ponto de vista de que minha verdadeira substância é espiritual, não material, e indicava também que eu podia compreender que sou o reflexo de Deus, que não tem nenhuma mancha.
Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Começar certo é acabar certo” (p. 262). Quando começamos a partir da base correta, de que somos espirituais, e de que nossa natureza espiritual é imutável e permanente, o resultado final também será sempre correto. Pois compreendemos o motivo pelo qual nunca podemos ser atingidos ou prejudicados.
À medida que minhas orações me ajudaram a perceber que não existia coisa alguma que pudesse manchar ou irritar minha identidade espiritual, as erupções cutâneas desapareceram. Eu estava curada. Não tive mais problemas de pele durante a viagem, apesar de ter passado dias incontáveis desfrutando do sol quentinho, enquanto estudava e aprendia arte e filosofia. E adquiri uma compreensão maior da minha verdadeira identidade espiritual!
Courtlyn Reekstin
Yorba Linda, Califórnia, EUA
