Eu era a única pessoa que permanecera sentada no banco da igreja. Todos os outros estavam ajoelhados durante o culto de comunhão da nossa filial da Igreja de Cristo, Cientista; se eu me ajoelhasse, sentiria muita dor, devido a um problema interno.
Entendi, contudo, que não estava meramente sentado em um banco de igreja. Mais do que fisicamente, eu estava na igreja me posicionando mentalmente para perceber um senso mais aprofundado da realidade, uma realidade que, quando compreendida, revela a estrutura daquilo que eu na verdade sou. Depois, à medida que continuei a deixar que um senso espiritual mais amplo de Igreja me abençoasse, ocorreu um ajuste, fiquei livre do problema físico, e posteriormente pude me ajoelhar nos cultos de comunhão.
Ao longo dos séculos, muitas pessoas têm encontrado paz e inspiração ao estarem sentadas em um banco de igreja. Pode ter sido em uma igreja de estrutura grandiosa. Ou modesta. Mas o sermão, a música e a oração, tudo isso estimula a receptividade à influência divina na vida das pessoas. Mesmo hoje em dia, sentar em um banco de igreja ainda pode propiciar muita inspiração; e ao estarmos ali sentados, pode acontecer de recebermos mais do que percebemos. É possível que o sermão esteja aos poucos mudando nosso modo de ver a realidade, o que se torna uma força sanadora em nossa vida.
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