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Original para a Internet

O progresso espiritual traz cura

Da edição de agosto de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 14 de junho de 2019.


Tive muitas curas desde que comecei a estudar a Ciência Cristã aos treze anos, e nessa época comecei uma jornada para compreender que Deus é a presença ativa e poderosa, que está tão próxima quanto meu pensamento. Gostaria de compartilhar aqui algumas dessas curas.

Durante minha adolescência, o que eu estava aprendendo a respeito do homem como o puro reflexo de Deus, guiou meu crescimento espiritual e me ajudou a fazer escolhas corretas do ponto de vista moral. Quando eu era pressionada por algum namorado a ter um envolvimento físico maior do que parecia correto, eu relia o capítulo “O matrimônio” do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, que me dava uma perspectiva espiritual sobre o relacionamento entre homem e mulher. Saber que estava tomando uma posição fundamentada no Princípio, que é um sinônimo para Deus, deu-me a segurança para dizer um firme, mas afetuoso “não”, quando necessário.

Quando saí da casa de meus pais e fui morar longe, depois da faculdade, eu estava jogando futebol com meus colegas e levei um chute no tornozelo, dado por um garoto que estava com uma chuteira pesada. A dor foi intensa e, durante a semana seguinte, eu não conseguia calçar o sapato completamente, mas ficava arrastando o pé, para fora do sapato, calçando só a metade. Eu estava orando para compreender que sou um ser espiritual, não material, porque estava aprendendo por meio do estudo da Ciência Cristã, aquilo que afirma Ciência e Saúde: “O homem é ideia, a imagem, do Amor; ele não é físico” (p. 475). Entretanto, eu não estava fazendo progresso para curar o tornozelo.

Finalmente, durante a segunda semana depois desse ferimento, fiquei em casa e não fui trabalhar, para orar e estudar com mais afinco. Permaneci concentrada no livro Pulpit and Press [Púlpito e Imprensa] que contém notícias de jornal sobre Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, e sobre a dedicação do Edifício Original dA Igreja Mãe. Quando olhei para o tornozelo, mais tarde, percebi que ele estava restaurado ao seu tamanho normal, e a coloração anterior, preta azulada, tinha quase desaparecido. Fiquei maravilhada! Lembro-me de ter a forte convicção de que compreender mais sobre a vida despojada de ego, a coragem e a integridade vividas pela Sra. Eddy, e da profunda gratidão que eu senti por ela, promoveu essa notável mudança.

Depois de me casar e ter filhos, a Ciência Cristã foi a rocha na qual me apoiei. Uma noite, minha filha de idade pré-escolar estava com um forte resfriado. Depois que a levei para dormir, orei, afirmando a doce inocência dessa criança, sabendo que nada de mal poderia atacá-la, pois Deus é o infinito e único bem e isso não deixa espaço para que exista coisa alguma que seja dessemelhante de Deus. Eu me lembrei das palavras bíblicas sobre a “santa cidade”, no livro do Apocalipse: “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira...” (Apocalipse 21:27). Senti a terna presença de Deus, o bem. De manhã, minha filha acordou sem nenhum sinal daquele problema físico. Ela não estava apenas melhor ou muito melhor. Os graves sintomas haviam desaparecido completamente. Pude testemunhar que nosso Deus, o bem, é tudo, e que Ele somente conhece a perfeição de Sua própria semelhança.

Alguns anos depois, enquanto visitava uns amigos em outra cidade, comecei a sentir sintomas de gripe. Tínhamos planejado fazer compras em um supermercado, para o jantar, mas naquele momento esse nosso plano parecia impensável. Meu marido, que não era Cientista Cristão, mas que começara a aceitar alguns dos ensinamentos, perguntou: “De onde veio essa doença?” Respondi: “De lugar nenhum!” Com essa afirmação instantânea e o reconhecimento de que Deus, o bem, está em toda parte e, portanto, o mal chamado doença não podia estar em lugar nenhum, fiquei imediatamente curada. Livre dos sintomas, fiquei feliz, fui ao supermercado e mais tarde desfrutamos de um jantar normal.

Durante a época em que eu estava trabalhando na produção do musical Evita, em um teatro local, estava orando para curar uma protuberância nas minhas costas, que tinha começado pequena mas, em poucos meses, aumentara de tamanho. Um dos trajes tinha um decote nas costas e eu estava bem consciente daquele caroço ficar visível. Estudei passagens de Ciência e Saúde sobre crescimento, inclusive esta na página 68: “A Ciência Cristã apresenta desdobramento, não acréscimo; não manifesta nenhuma forma de crescimento material da molécula à mente, e sim um emanar da Mente divina ao homem e ao universo”.

Eu aprendera mediante meu estudo da Ciência Cristã que o único crescimento real que pode ocorrer é a nossa compreensão e consciência de nossa verdadeira natureza e identidade espirituais. Gênesis 1, versículo 26, evidencia esse fato: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. Ao me apoiar ainda mais nessa passagem da Bíblia, raciocinei que era meu direito divino ter domínio sobre uma protuberância que não poderia ter sido ordenada por Deus, o bem, o único poder, que me criara à Sua imagem. Visto que isso não fora criado por Deus, não podia ser real. Não demorou muito para que esse caroço secasse e a ferida ficasse curada. Um membro da família que testemunhou essa cura ficou surpreso com o que havia ocorrido. Fiquei muito grata!

Alguns anos depois, fiquei assustada ao descobrir um caroço em um seio, que era visível ao olhar-me no espelho. Eu tinha, recentemente, passado por momentos difíceis em muitas áreas de minha vida e isso parecia ser a última gota. Imediatamente declarei em voz alta: “Não!” Também acrescentei: “Retira-te, Satanás!”, palavras enérgicas de repreensão usadas por Cristo Jesus quando ele foi tentado no deserto (ver Mateus 4). Esse foi meu enérgico protesto contra o erro, contra uma mentira diabólica de que o filho de Deus pudesse manifestar qualquer coisa menos que o bem.

No Glossário de Ciência e Saúde, a definição de diabo começa assim: “O mal; mentira; erro; nem corporalidade, nem mente; o oposto da Verdade; a crença no pecado, na doença e na morte; ...” (p. 584). Eu estava protestando com veemência contra qualquer poder sobre mim, exceto o de Deus Todo-Poderoso. Afirmei que não podia ser tentada a acreditar em outro poder.

Liguei para um Praticista da Ciência Cristã pedindo-lhe que orasse por mim. Não me recordo o que conversamos especificamente, mas realmente sei que me apoiei nos pontos já mencionados, ou seja, rejeitei a mentira da doença, porque Deus é o único poder. Em poucos dias o caroço desapareceu. Isso já faz quinze anos.

Houve outras numerosas curas em minha família, a saber, verruga em uma criança, uma doença tropical, dor de ouvido, acidentes, questões de relacionamento e outras mais. Ciência e Saúde diz: “Emerge suavemente da matéria para o Espírito. Não penses em resistir à suprema natureza espiritual de todas as coisas, mas vem com naturalidade para o Espírito, por meio de melhor saúde e melhor moral, e como resultado do progresso espiritual” (p. 485). O progresso espiritual continua, e é abundante a gratidão!

Marsha Rockabrand
Renton, Washington, EUA

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