Hoje em dia ouvimos muito falar em “notícias falsas”. Invadem de tal forma a mídia mundial atualmente, que é difícil saber quais são as fontes confiáveis de informação. Com frequência, lemos notícias baseadas em boatos ou verdade exagerada. Sou grato ao jornal The Christian Science Monitor por suas reportagens equilibradas e criteriosas, que são como um porto seguro para barrar a enxurrada de notícias negativas.
Encontro outro refúgio seguro contra a confusão das notícias falsas: a Igreja. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, e que também fundou o Monitor, define “igreja” em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras nestas palavras: “A estrutura da Verdade e do Amor...” E também “...aquela instituição que dá provas de sua utilidade e eleva o gênero humano... expulsando dessa forma os demônios, ou seja, o erro, e curando os doentes” (p. 583). Além disso, a Sra. Eddy solicitou que o seguinte texto fosse lido em todas as igrejas da Ciência Cristã, todos os domingos, antes da leitura da Lição-Sermão, uma leitura de trechos da Bíblia e do livro Ciência e Saúde: “Os escritos canônicos, em conjunto com a palavra de nosso livro-texto, a qual corrobora e explica os textos bíblicos no seu significado espiritual e na sua aplicação a todos os tempos, passado, presente e futuro, constituem um sermão que não se desvia da verdade, incontaminado e livre de hipóteses humanas, e divinamente autorizado” (“Nota explicativa para os cultos da igreja”, do Livrete Trimestral da Ciência Cristã).
Certa vez, fui à igreja em um estado mental estranho. Algo que ocorrera no passado tinha vindo ao meu pensamento e estava me incomodando. Tratava-se de uma experiência ruim baseada em mentiras que haviam sido espalhadas a meu respeito. Acompanhei o culto na igreja, superficial e automaticamente, mas o tempo todo eu ficava desatento, pois esses pensamentos negativos pareciam me arrastar para as emoções que eu sentira no passado: vergonha, confusão e mágoa. A tentativa de me obrigar a lutar contra esse ataque emocional só piorou a situação e chegou ao ponto em que senti como se tivesse de sair do culto, sair da igreja. Mas justamente nesse momento, o Primeiro Leitor, que conduz o culto, estava lendo a “Nota Explicativa”, que citei acima. As palavras “que não se desvia da verdade” foram o mais claro que eu ouvi durante aquela manhã.
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