Após uma mudança que fiz em 2014, eu acabara de colocar algumas caixas dentro de uma caminhonete para dá-las a outra pessoa que delas precisava, e estava prestes a passar pela porta de acesso da garagem à casa.
Quando me inclinei para apertar o botão que fecha a porta da garagem, de repente senti uma dor lancinante na cabeça. Cambaleei pelo corredor, lutando para manter o equilíbrio enquanto me dirigia ao meu quarto. Quando tentei tomar um pouco de água, percebi que minha garganta estava se fechando e eu não conseguia engolir. Surgiram outros sintomas alarmantes.
Imediatamente telefonei para uma praticista da Ciência Cristã, pedindo ajuda por meio da oração. Deitada ali na cama, comecei a orar com a Oração do Senhor. Então, declarei em voz alta: “ ‘EU SOU’ livre!”
Aqui tenho de explicar que minha maneira de usar as palavras “EU SOU” significa muito mais do que o que essas palavras normalmente indicam. Quando Moisés perguntou a Deus o que deveria dizer quando os filhos de Israel perguntassem o nome do Deus que o havia enviado, a Bíblia explica: “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros” (Êxodo 3:14). EU SOU é o nome de Deus. Cada um de nós é um com Deus como Sua imagem, ou reflexo. Assim sendo, quando eu disse: “ ‘EU SOU’ livre”, estava sentindo o poder absoluto de Deus.
Continuei orando dessa maneira, e em seguida afirmei “a declaração científica sobre o existir”, do livro texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy (p. 468). Ao explorar o significado de cada um dos sete sinônimos de Deus, explanados nesse mesmo livro, dei a mim mesma um tratamento pela Ciência Cristã, como aprendi quando fiz o Curso Primário dessa Ciência.
Repentinamente, minha consciência se iluminou com um maravilhoso senso de gratidão pela Ciência Cristã, meu porto seguro ao qual eu podia recorrer com segurança. Anteriormente, uns trinta anos antes, eu havia conscientemente iniciado o hábito de expressar gratidão diária e sincera, e tornou-se um hábito tão enraizado que eu todos os dias me dava conta de que estava sendo grata muitas vezes, o dia todo.
Deitada ali em profunda oração, eu me regozijei com o abrangente amor que sei que é a presença de Deus. É interessante que eu não estava tentando ser grata. A gratidão veio a mim como algo natural, que faz parte do que eu sou.
Após uns vinte minutos de estar sentindo essa enorme alegria, percebi os sintomas diminuírem. Dentro de outros trinta minutos eu estava completamente livre. Algumas horas depois, ajudei a carregar meu piano para dentro de casa, reconhecendo com muito regozijo o total poder de cura de Deus.
Atribuo essa rápida cura de sintomas paralisantes ao eficaz trabalho em oração que a praticista e eu fizemos, e especialmente à poderosa gratidão pela Ciência Cristã, a qual inundou minha consciência. A gratidão genuína e sincera de fato cura!
Ainda hoje, meu coração continua a transbordar, ao dizer: “Graças a Deus pelo seu ‘dom inefável’ ”, a Ciência Cristã (2 Coríntios 9:15).
Linda Sylva
Grass Valley, Califórnia, EUA
