Eu estava deitada na cama às 3:00 da manhã — em um país no extremo oposto de onde eu morava — bem acordada, tinindo de raiva. Eu estava tão brava e frustrada que não conseguia dormir, o que só aumentava minha frustração.
Eu fazia parte de uma pequena equipe que estava desenvolvendo programas de treinamento de vendas para uma empresa global, e estávamos na Europa, lançando o programa em vários países. Era enorme a pressão em nosso ambiente de trabalho, e nossa chefe de equipe era exigente em cada mínimo detalhe. Eu estava exausta, sentindo-me como se fosse incapaz de fazer alguma coisa de modo satisfatório, mesmo trabalhando o máximo que podia. Eu ficava acordada até depois da meia-noite, verificando e revisando materiais com todo o cuidado, e acordava às 6 da manhã para começar tudo de novo. E eu estava com raiva porque nossa líder só me criticava, o tempo todo.
Naquela madrugada, deitada na cama, um pensamento me veio à mente: “Aposto que neste momento ela não está na cama sem conseguir dormir”. Essa ideia me tirou daquela raiva que me envolvia. Minha chefe de equipe provavelmente estava dormindo em paz, não acordada e tentando me causar dano. Ela não estava fazendo nada contra mim. O “vilão” no caso era com efeito a “mente mortal”, o que é explicado no livro-texto da Ciência Cristã como “a carne oposta ao Espírito, a mente humana e o mal em contraste com a Mente divina, ou seja, com a Verdade e o bem” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 114). Minha colega não tinha poder sobre meus pensamentos ou experiência — e, na realidade, a mente mortal também não.
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