Uma experiência marcante, vinte anos atrás, me ensinou como orar e demonstrar a cura. Haviam aparecido alguns caroços em meu corpo, inclusive um no braço, e eu estava muito assustada. Liguei para uma praticista da Ciência Cristã, e ela de boa vontade se dispôs a orar comigo; recomendou-me que não olhasse para o corpo e, em vez disso, me esforçasse por expressar a natureza do Cristo em minha vida diária. Concordei em fazer conforme ela dissera.
Pouco tempo depois, chegou pelo correio um artigo que reforçava a necessidade de ter essa atitude. O artigo fora enviado pela praticista, e mencionava a cura de um tumor. Um ponto-chave apresentado no artigo era que a praticista, que ajudara naquele caso, havia perguntado à paciente se ela estava tentando se livrar de algo, por meio do tratamento pela Ciência Cristã. A resposta honesta da paciente foi que era isso mesmo que ela estava fazendo, havia já alguns meses. Delicadamente, a praticista de que fala o artigo ressaltou que o propósito primordial da Ciência Cristã é, nas palavras dela, “revelar a perfeita e sempre presente identidade de Deus, e a perfeita identidade do homem como expressão de Deus”. Ao ouvir essas ideias, a paciente havia compreendido que características tais como a vontade do ego, a justificação do ego e o amor ao ego, precisavam ser dissolvidas pelo Amor divino. Em vez de tentar mudar uma condição material, “ela passou a ler menos e a aplicar mais o que já havia aprendido sobre a verdade espiritual”, e o tumor desapareceu (ver Bessie May Teorey, “What is true demonstration?” Christian Science Sentinel, 24 de novembro de 1945).
O artigo era tão claro e específico que me estimulou e encorajou a começar a expressar mais a semelhança do Cristo em minha vida diária. Decerto não foi fácil, inicialmente. Havia vários anos que eu tinha a sensação de um peso mental. Às vezes, a vida me parecera penosa e sem propósito. Era como se o mundo fosse um enigma, do qual eu realmente não queria fazer parte. E agora, com essa assustadora evidência física, parecia difícil não ficar absorta em pensamentos focados na identidade material. Mas, por haver concordado em colocar em prática esse outro modo de orar, decidi mudar meu modo de pensar e de agir.
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