Sou estudante da Ciência Cristã há muitos anos. Essa Ciência é minha única médica, conselheira, consoladora e orientadora. Já vivenciei muitas curas, inclusive de enxaquecas, e fui protegida das doenças da infância.
Certa noite, no ano passado, estava na cozinha antes de deitar-me, quando desmaiei e caí no chão, bati a cabeça e machuquei a mão direita. Não conseguia me levantar e o telefone mais próximo estava no outro lado da casa. Decidi me arrastar para chegar até lá, fui parando a cada poucos metros para descansar, e declarando: “…tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Também orava com esta declaração de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494).
Consegui pegar o telefone no meu quarto e ligar para minha filha. Tudo o que pude dizer foi: “Preciso de você”. Ao chegar, minha filha e o marido me ajudaram a me limpar e a ir para a cama. Ela passou a noite comigo. Pela manhã, entrei em contato com um praticista da Ciência Cristã que concordou em orar por mim. Ele me disse muitas maravilhosas verdades sanadoras, fazendo com que eu me sentisse em paz. Em pouco tempo, consegui sair da cama.
No dia seguinte, o praticista me pediu para relatar essa experiência no formato de um testemunho de cura. O quê? Escrever um testemunho? Pensei não ter entendido bem, pois a cura ainda não estava completa. Mas no desejo de cooperar, comecei a fazer algumas anotações. Que experiência edificante e que bênção! Essa atividade certamente manteve meu pensamento focado naquilo que é verdade a respeito de Deus e de mim mesma.
Eu falava diariamente com o praticista, cujas orações foram valiosas. Estávamos em lugares opostos do país, mas Deus e os pensamentos de cura que Ele nos dá não têm fronteiras.
Ciência e Saúde inclui o senso espiritual da Oração do Senhor (ver pp. 16–17). Embora a oração que Jesus nos deixou seja escrita em linguagem inclusiva, achei útil orar relacionando todo o texto da oração e seu sentido espiritual a mim mesma, individualmente. Aqui estão dois exemplos:
[Meu] Pai, que estás nos céus,
[Meu] Pai-Mãe Deus, todo-harmonioso.
E:
O [meu] pão de cada dia dá-[me] hoje;
Dá-[me] graça para hoje; alimenta os afetos famintos;
A Sra. Eddy define Cristo como “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado” (Ciência e Saúde, p. 583). Cada oração me ajudava a sentir a presença do Cristo. Lembrei-me de meu pai cantando uma velha canção da Primeira Guerra Mundial: “Como você vai manter os homens na fazenda (depois de terem visto Paris)?” Pensei: como poderia a mente mortal (que inclui a crença em acidentes e ferimentos) manter-nos em cativeiro, depois de termos visto o Cristo?
Em duas semanas eu já estava cuidando da casa novamente, trabalhando nas comissões da igreja e realizando minhas atividades normais, as quais incluíam o total uso da mão. Certamente vi comprovada esta declaração de Ciência e Saúde: “Para os que se apoiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (p. vii).
Sou muito grata por ter a Ciência Cristã em minha vida e sou grata à nossa Líder por ter, com tanto desprendimento, dado ao mundo sua descoberta. Também sou grata aos dedicados praticistas que “esquece[m] o ego ao trabalhar[em] em prol do gênero humano” (Mary Baker Eddy, Escritos Diversos 1883–1896, p. 155).
Aileene Hansen Campbell
Modesto, Califórnia, EUA
Quando meu marido e eu fomos à casa de minha mãe e vimos seu estado, ficamos abalados no início, mas sua fé e confiança no cuidado amoroso de Deus se fizeram sentir imediatamente e nós fomos testemunhas de uma bela cura. Sou muito grata por termos sido criados na Ciência Cristã — obrigada, mamãe! Sou grata por fazer parte desse testemunho.
Kathy Junso
Modesto, Califórnia, EUA
