Certa vez, nossa filha pequena acordou à noite, devido a um pesadelo. Eu a consolei e tranquilizei, afirmando que aquelas imagens assustadoras não eram reais, e não podiam fazer nenhum mal. Ela me surpreendeu ao se acalmar e responder: “Foi só meu pensamento!” Já estava claro para nossa filha que o que a assustara não era algo real e tangível, era simplesmente um pensamento.
E não é isso verdade para mim e para você, também? Quando estamos assustados, preocupados ou amedrontados, podemos reconhecer o papel que o pensamento desempenha, e volver-nos a Deus para eliminar o medo.
Será que isso significa que, se acontece algo errado conosco, está tudo em nosso pensamento? Sim e não. Sim, partindo do entendimento de que todo erro é vivenciado primeiro no pensamento. É uma manifestação da mente mortal, ou seja, da carne, como S. Paulo a chama (ver Romanos 8:7). Em Provérbios 23:7 lemos: “Porque como [o homem] imagina em sua alma, assim ele é”. Não, a partir da compreensão espiritual de que todo pensamento verdadeiro emana de Deus, a Mente divina, para a expressão da Mente, o homem. Temos de entender a diferença entre mente mortal e a Mente divina — entre o pensamento que se baseia na matéria e o pensamento que é centrado em Deus. Esse entendimento nos desperta para o fato espiritual de que, em realidade, todo pensamento emana da Mente divina, que é sempre boa. Com isso, estamos aptos a reconhecer que a enfermidade, a doença, o pecado, não fazem realmente parte de nosso pensamento, mas são imposições, anuladas pela compreensão correta acerca de Deus e do homem. Se alguma coisa amedrontadora nos passa pelo pensamento, nós temos a opção de curvar-nos, temer e fugir, ou então de compreender espiritualmente sua irrealidade original — que ela não vem de Deus, o bem, portanto não tem poder.
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