Nos tempos bíblicos, e ainda hoje em algumas culturas, o direito de nascença concede ao primogênito o privilégio de receber as bênçãos exclusivamente concedidas de acordo com a ordem de nascimento. Por outro lado, a Ciência Cristã ensina que o direito de nascença concedido a cada um de nós é o de sermos filhos amados de Deus, livres de quaisquer crenças materiais que sugiram uma vida constituída de estágios — nascimento, infância, adolescência, idade adulta, velhice e morte — e nos dá a liberdade de vivermos livres das limitações associadas à existência humana.
Direito de nascença, como definido no dicionário, é o “direito, privilégio ou propriedade que uma pessoa tem por nascimento”. Cada um de nós tem o direito de ser, e de fato é, filho de um Pai-Mãe Deus perfeito e totalmente bom. Não nascemos em circunstâncias materiais nem fomos destinados a herdar uma mistura de características boas e más de pais humanos, ou a repetir erros e fracassos do passado. Nossa origem nunca foi um “nascimento”, mas provém da eternidade de nossa união com tudo o que Deus é.
Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Jesus não reconhecia nenhum vínculo da carne.… Reconhecia o Espírito, Deus, como o único Criador, e portanto como o Pai de todos” (p. 31). Jesus sabia e confiava em seu divino direito de nascença e confiou no poder de Deus para curar. Ao se deparar com um homem nascido cego, a tentativa dos discípulos de identificar a causa da cegueira foi por ele repreendida, com a plena confiança de que o homem vive em união com o único Pai-Mãe Deus, e assim o curou.
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