A mãe de Kathlyn ia fazer uma viagem de negócios, e Kathlyn iria junto. Ela estava muito animada. Nunca tinha andado de avião, e nunca tinha visto tanta gente e prédios tão altos.
Quando elas chegaram ao hotel, um homem de uniforme abriu a porta do táxi e as duas desceram. Ele ajudou a mamãe com as bagagens, e segurou a porta principal para elas entrarem.
“Bem-vindas”, ele disse.
Kathlyn ficou pensando naquele porteiro. Ela nunca tinha visto alguém usando um uniforme como aquele.
Quando elas chegaram no quarto, porém, as coisas não pareciam mais tão divertidas. Kathlyn começou a se sentir mal. Seu estômago estava doendo, e ela começou a chorar. Sua mãe a pegou no colo, e sugeriu que elas orassem. Kathlyn estava frequentando a Escola Dominical da Ciência Cristã, e havia aprendido a recorrer a Deus a respeito de qualquer coisa. Então ela se aconchegou no colo da mãe, e as duas começaram a cantar hinos.
Depois de cantar, a mamãe perguntou o que ela tinha achado daquele homem que estava na porta do hotel e vestia um uniforme que lhe dava uma aparência importante. Qual era o trabalho dele? Por que ele estava ali?
Kathlyn respondeu que ele devia estar lá para deixar as pessoas entrarem.
“Qualquer um?”, a mãe perguntou.
Kathlyn respondeu que ele só deixava entrar as pessoas que podiam estar ali.
A mamãe disse que ela estava certa, e então abriu um livro chamado Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras e leu o seguinte trecho em voz alta: “Monta guarda à porta do pensamento. Admitindo somente aquelas conclusões cujos resultados desejas ver concretizados no corpo, tu te governas harmoniosamente” (Mary Baker Eddy, p. 392).
Elas conversaram sobre como Kathlyn poderia agir tal qual o porteiro — o homem uniformizado que ficava na entrada do hotel. Mas não para deixar ou não as pessoas entrarem. Kathlyn seria como um porteiro para os seus pensamentos. Sua mãe explicou que ela poderia verificar cada pensamento para ver se vinha de Deus. Se fosse bom e amável, ela podia deixá-lo entrar, porque Deus é bom e é o Amor.
A mãe perguntou, então, se um pensamento, dizendo que seu estômago estava doendo, vinha de Deus. Kathlyn sabia que Deus a ama. Será que Ele lhe daria um pensamento que a fizesse sofrer? Não! Então ela decidiu que agiria como um porteiro, e deixaria esse pensamento do lado de fora. Ela se imaginou fechando a porta para aquele pensamento mau com um belo slam!
De repente, Kathlyn percebeu que seu estômago não estava mais doendo, e que ela estava se sentindo perfeitamente bem. Então, ela e a mamãe foram ao zoológico e passaram um fim de semana bastante divertido.
Kathlyn aprendeu que ela pode ser uma porteira para seus pensamentos, não apenas quando não estiver se sentindo bem, mas todos os dias. Para os maus pensamentos, ela fecha a porta. Mas deixa a porta bem aberta para os bons pensamentos que vêm de Deus. E quando eles chegam, ela diz: “Bem-vindos!”
