Depois que minha esposa faleceu, pedi a um praticista da Ciência Cristã que me acompanhasse em minhas orações para eu compreender melhor que a existência de minha esposa continuava plena, espiritual e eterna. Eu estava perdido, triste e sozinho, depois de tantos e tantos anos de casamento, e não me sentia muito próximo de Deus.
Eu estudava diariamente a Lição Bíblica semanal do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, com Freddie, nosso gato cinza, sentado em meu colo. Também orava com ideias contidas na Bíblia, em 1 João, capítulo 4, e em 1 Coríntios, capítulo 13, que me davam uma compreensão mais nítida do amor, assim como a interpretação espiritual que Mary Baker Eddy dá do Salmo 23, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (ver p. 578).
Então, certa manhã, enquanto estudava a Lição Bíblica, senti a casa repleta de um tangível sentimento de amor. Eu sabia que vinha de Deus, o Amor divino. Parei de ler e desfrutei dessa experiência, que era completamente nova para mim.
Depois de algum tempo, compreendi que essa era a essência desta passagem de Ciência e Saúde: “Esta é a doutrina da Ciência Cristã: que o Amor divino não pode ser privado de sua manifestação, ou objeto; que a alegria não pode ser convertida em tristeza, porque a tristeza não tem domínio sobre a alegria; que o bem jamais pode produzir o mal; que a matéria jamais pode produzir a mente, nem a vida resultar na morte. O homem perfeito — governado por Deus, seu Princípio perfeito — é isento de pecado e é eterno” (p. 304).
Naquele momento, compreendi que minha esposa está para sempre no reino dos céus — onde todos, de fato, vivemos como filhos e filhas de Deus — envolvidos por Seu amor infinito, com uma compreensão sempre mais ampla da vida e da felicidade. Entendi que isso significava que eu poderia ser eternamente grato. E, naturalmente, comecei a sentir o amor sempre presente de Deus por Freddie e por mim também. Esse amor, que é confiável, forte e estável é nosso direito inato, concedido a nós pelo Amor divino. Como lemos em Ciência e Saúde: “A profundidade, a largura, a altura, a força, a majestade e a glória do Amor infinito enchem todo o espaço. Isso é suficiente!” (p. 520).
Atualmente, o Amor divino continua comigo e com o Freddie e abençoando nosso lar. Além disso, sinto muita alegria em ocupar vários cargos na Igreja de Cristo, Cientista, da qual sou membro, o que também me proporciona muito crescimento espiritual. Sou muito grato pela orientação de Deus e pelos ensinamentos da Bíblia e de Ciência e Saúde.
Gordon Sass
Monroe, Wisconsin, EUA