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Original para a Internet

Podemos mudar a história de sofrimento

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 23 de setembro de 2024


Antes de conhecer a Ciência Cristã, eu vivia em uma busca incessante por espiritualidade. Conheci muitas religiões, tentando encontrar a paz, mas não conseguia. Nessa época, eu sentia muito medo. Tinha muita pena das pessoas e dos animais, que me pareciam estar sempre tristes e sofrendo. Notícias ruins me faziam chorar. Eu queria mudar essa história. Pedia a Deus que me mostrasse um caminho que me ajudasse a aliviar o sofrimento — não só por meio de um auxílio material, ou seja, ajudando financeiramente, doando alimentos ou suprindo alguma outra necessidade, mas, oferecendo algo mais profundo que pudesse realmente trazer cura ao mundo.

Minha filha estudava em uma escola localizada em frente a uma igreja da Ciência Cristã. Eu costumava chegar com certa antecedência para buscá-la. Enquanto esperava por ela, eu aproveitava para ler os artigos e testemunhos da revista O Arauto da Ciência Cristã, os quais ficavam expostos na vitrine da Sala de Leitura da igreja. Percebi que o que eu lia era o que sempre havia buscado, e que desejava fazer parte dessa religião. Mas eu precisava vencer a timidez, e entrar na igreja.

Conversando com uma de minhas irmãs sobre o assunto, ela percebeu que isso era muito importante para mim, e me incentivou a entrar. Fui amorosamente recebida por uma atendente da Sala de Leitura. Ela me mostrou o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, o qual levei por empréstimo e comecei a ler. Na sala de cultos da igreja, uma frase inscrita na parede me chamou a atenção: “…conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Senti que essa mensagem era uma resposta de Deus.

A partir daquele dia, comecei a frequentar os cultos e a estudar as Lições Bíblicas semanais constantes do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Comecei a orar como aprendemos na Ciência Cristã, e então descobri que, de acordo com essa forma de oração, era necessário vigiar meus pensamentos. Eu tinha de parar de aceitar apenas o que enxergava por meio dos sentidos físicos, que nos mostram um senso limitado das coisas. Comecei a enxergar as coisas através da lente divina do Amor, Deus, que ama toda a Sua criação. Aprendi a amar a Deus e ao meu próximo como Jesus nos ensina na Bíblia. E isso não era nada fácil para mim porque, anteriormente, eu só enxergava o ser humano que precisava de ajuda, e não o homem da criação de Deus, conforme descrito no primeiro capítulo do livro do Gênesis.

Depois que compreendi melhor a Ciência Cristã, vi que eu precisava substituir conceitos errôneos sobre a vida, por conceitos cristãmente científicos, conforme explicados na Bíblia e nos escritos da Sra. Eddy. Agora compreendo que, ao aceitar e reconhecer o amor infinito de Deus por Seus filhos, posso rejeitar e corrigir o senso errôneo que se apresenta diante de mim, e isso cura a desarmonia. Esse resultado não depende de vontade pessoal, mas da aceitação da onipresença de Deus, o bem, a Vida. O que importa é o conhecimento do Princípio divino de tudo o que realmente existe — Deus — que já fez tudo perfeito, espiritual e eterno, e que ama, cuida e protege toda a Sua criação.

Certa ocasião, quando eu voltava do trabalho, já tarde da noite, dois rapazes entraram no ônibus em que eu estava. Um deles aparentava estar sob o efeito de drogas. O outro tinha nas mãos um revólver grande prateado. Eles então anunciaram o assalto.

Eu estava estudando a Lição Bíblica, cujo tema era “O homem”. Continuei lendo a Lição, e me detive no trecho que dizia: “Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível ali mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes. Assim, Jesus ensinou que o reino de Deus está intacto e é universal, e que o homem é puro e santo” (Ciência e Saúde, pp. 476–477).

Ali mesmo, naquele momento, orei com essas ideias e senti por aqueles rapazes um amor que não era humano, mas tinha a autoridade do Cristo. Eu permaneci bem calma. Quando o rapaz que estava armado pediu algo à mulher sentada ao meu lado, e esbarrou o revólver no meu ombro, ele disse: “Desculpa aí moça, foi sem querer”. Eu respondi a esse comentário com um sorriso. Depois disso, eles não perturbaram mais ninguém, e desceram do ônibus sem tumulto e sem pânico.

Fiquei muito grata por ver que sempre posso amar o meu semelhante de maneira espiritual, porque essa é a maneira certa. Assim, começamos a ver que realmente somos os filhos amados de Deus, e que somos um com Ele.

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