Eu, meu marido e nosso filho estávamos na casa de um amigo, onde participamos de um gostoso jantar. Depois da refeição, enquanto estávamos observando alguns detalhes da casa, de repente, ao olhar para as luminárias, acabei caindo nos degraus que faziam a separação entre um nível e outro da casa, batendo com força um lado do corpo no chão. Imediatamente, afirmei em voz alta e com convicção que eu estava bem, e consegui me levantar. Meu marido e meu filho expressaram sua amorosa preocupação enquanto nos dirigíamos para casa. Ao chegar, eu me deitei vagarosamente na cama, e fiquei orando o tempo todo. Havia sinais de costelas lesionadas ou trincadas.
Inicialmente, a forma inesperada como tudo acontecera me impressionou. Em um momento tudo estava bem e, no momento seguinte, lá estava eu, estatelada no chão. Mas, também fiquei imediatamente grata por poder colocar em prática — reivindicar — o que eu aprendera ao estudar a Ciência Cristã: que eu sou “livre e pur[a]” como diz o hino Nº 12 do Hinário da Ciência Cristã (Violet Hay, trad. © CSBD). Eu nunca poderia cair, nem ficar fora do cuidado protetor de Deus. Pensei que os braços eternos do Amor divino me envolvem completamente, pois “ao redor de tudo estão” (John R. Macduff, Hinário, hino Nº 53, trad. © CSBD).
Durante toda a noite eu orei, agarrando-me a essas ideias. Na manhã seguinte, encontrei muitos lembretes úteis na Lição Bíblica semanal contida no Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Também li o exemplar daquela semana da revista Christian Science Sentinel, e sorri ao ler o artigo para crianças (Jenny Sinatra, “Summer camp and Soul” (O acampamento de verão e a Alma), 3 de julho de 2023). Parecia ter sido escrito especialmente para mim (não é isso que todos pensamos, quando um artigo vem ao encontro de nossas necessidades?).
A articulista relatava que, no acampamento, caíra de mau jeito ao praticar esqui aquático. Ela dizia que estava dolorida de um lado do corpo e que não sentia nada do outro lado. Eu me identifiquei com isso! Ela conta que pensou: “Isso é estranho… Metade de mim está machucada e a outra metade está bem”. Enquanto orava a respeito da Alma, como um dos sinônimos de Deus, ela pensou em simetria e equilíbrio. E então concluiu: “Eu não poderia perder o equilíbrio nem estar bem apenas pela metade. Deus nos ajuda a perceber que estamos totalmente bem…” Compreendi que eu também não poderia estar bem apenas parcialmente.
Houve alguma melhora, mas, pouco mais de uma semana após o incidente, eu ainda não tinha me recuperado e estava desanimada.
Li outro artigo que me encorajou a perseverar, a me agarrar firmemente à verdade e a não duvidar de minha capacidade de curar e de ser curada. Fiquei grata pelo lembrete de não me criticar, nem duvidar da Ciência Cristã, caso a cura não fosse imediata.
Então, reli um registro que mantenho de minhas curas e de meu progresso espiritual. Percebi a importância de manter esse registro, porque ao lê-lo, eu senti uma inspiração renovada. Lembrei-me da necessidade de estar alerta contra a tática da mente mortal que visa atrasar meu progresso — a crença de que possa haver uma mente separada da única Mente infinita, Deus — para me impedir de expressar total liberdade. Compreendi que eu poderia abandonar qualquer crença ou medo de limitação. Pouco tempo depois, a liberdade pela qual eu estava orando foi restaurada — sem nenhuma restrição de movimentos nem dificuldade para respirar.
Se, em algum momento, eu tiver dúvidas quanto à eficácia da cura pela Ciência Cristã, as anotações nesse registro a respeito de meu crescimento espiritual, inspirações e curas — juntamente com outros recursos, como os periódicos da Ciência Cristã e, é claro, a Bíblia e os escritos de Mary Baker Eddy — estão à minha disposição para me lembrar que sim, a Ciência Cristã é uma Ciência prática, e isso cada um de nós pode comprovar.
Fenna Corry
Greensboro, Carolina do Norte, EUA
