No feriado da Páscoa de 2019, viajei com minha família para o litoral do estado de São Paulo, no Brasil, a fim de descansar um pouco da rotina do trabalho.
A viagem foi perfeita! Todas as noites estudávamos a Lição Bíblica semanal, constante do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, como fazemos quando estamos em casa.
Postei uma foto nossa nas redes sociais e uma amiga nos enviou uma mensagem dizendo para tomarmos cuidado com uma doença que estava circulando, chamada bronquiolite. Como Cientista Cristão, imediatamente comecei a reconhecer que Deus protege e guarda todos os Seus filhos. Orei com alguns trechos da Lição-Sermão daquela semana e com outras passagens da Bíblia. Esta, em especial, me marcou muito: “…nada, absolutamente, vos causará dano” (Lucas 10:19).
Resultou ser muito útil ter nutrido essas ideias no pensamento, pois um sábado, cerca de duas semanas depois, já em casa, nosso filho mais novo começou a apresentar os sintomas dessa doença. Imediatamente comecei a orar, reconhecendo que ele, por ser filho de Deus, podia apenas expressar perfeição, pois era a própria imagem e semelhança espiritual de Deus, o Espírito, no qual não há imperfeição.
Na segunda-feira, como ele não apresentara nenhuma melhora, minha esposa preferiu consultar um pediatra. O menino recebeu o diagnóstico de bronquiolite. O médico, porém, não prescreveu remédio algum e disse não haver nenhum tipo de tratamento. Segundo ele, deveríamos ir ao hospital na quarta-feira daquela semana, o dia em que a doença chegaria ao ápice.
Ao sair do consultório do médico, minha esposa começou a chorar. Naquele momento, eu lhe disse: “Existe, sim, um tratamento — o tratamento pela Ciência Cristã”. Apesar do diagnóstico humano, e até mesmo agradecidos pelos cuidados do pediatra, nós sabíamos que, sendo Deus o único verdadeiro Médico, o “grande Médico” (ver Escritos Diversos 1883–1896, de Mary Baker Eddy, p. 151), Deus estava mantendo nosso filho inocente, puro, livre e em segurança.
Ao tratar nosso filho pela Ciência Cristã, continuamos a manter claramente no pensamento que ele é filho de Deus e, portanto, perfeito, espiritual e completo. Também reconhecemos que, por ser ideia de Deus, ele só podia ser a imagem e semelhança daquilo que Deus, o bem, é, e que sua natureza sempre consistiu totalmente em refletir a Deus, o Amor.
Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Tudo o que é bom ou que tem valor, Deus fez. Tudo o que é sem valor ou nocivo, Ele não fez — por isso não é real” (p. 525). Confiando nessas ideias, minha esposa e eu continuamos a orar com convicção.
O trecho bíblico: “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Salmos 118:24) nos foi muito útil. Ajudou-nos a reconhecer em oração que cada dia é criado por Deus. Fundamentados nessa verdade espiritual, conseguimos rejeitar a ideia de que naquela quarta-feira seria o ápice da doença. Ao contrário, raciocinamos que naquele dia — e todos os dias — nós e nosso filho poderíamos somente estar no ápice da alegria espiritual, uma qualidade que é inata à Alma, Deus, e que cada um de nós expressa continuamente por reflexo.
Nosso pensamento se acalmou com essas ideias espirituais procedentes da Mente divina, Deus. Na quarta-feira, todos os sintomas haviam desaparecido por completo. Nosso filho ficou permanentemente curado.
Somos imensamente gratos a Deus e à Ciência Cristã por essa e tantas outras curas que já tivemos.
Douglas Figueiredo
Hagen, Alemanha