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Original para a Internet

Os passos que podemos dar para a prosperidade da igreja

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 12 de maio de 2025


Havia algum tempo, eu vinha me perguntando qual seria o motivo para as igrejas estarem fechando suas portas. E então percebi que seria mais produtivo fazer outra pergunta: o que é que atraía as pessoas ao Cristianismo e à Ciência Cristã, em primeiro lugar? Especificamente, como foi que Jesus construiu uma igreja mundial, espiritualmente próspera?

O que próspera significa? De acordo com os dicionários, essa palavra quer dizer: “aquela que progride na busca de algo desejável; que se desenvolve; que é bem-sucedida”.

Certo dia, ao estudar a Lição Bíblica semanal que se encontra no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, notei estes conhecidos versículos bíblicos: “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. E da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judeia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam” (Mateus 4:23–25).

Chamou minha atenção o fato de esses versículos fazerem parte das Lições com frequência, até onde minha memória alcançava. Pensei em qual seria o porquê disso. Eles já haviam passado por mim inúmeras vezes. Sem dúvida, cumprem o papel de ir direcionando o foco da leitura para Cristo Jesus. Mas há outras boas opções para isso. Então por que continuar usando especificamente esses versículos? Percebi que talvez contivessem informações essenciais que precisam ser repetidas.

Pela primeira vez, identifiquei neles uma pista clara de como reverter o declínio na frequência à igreja. Comecei a ver nesses versículos os passos de Jesus em direção a uma igreja próspera. Quatro pontos se destacaram para mim: 1. Jesus percorria toda a região — ele não se limitou à sua cidade, ao conforto dos seus arredores. 2. Jesus ensinava em sinagogas. 3. Jesus pregava o Evangelho do reino — as boas novas a respeito da supremacia de Deus. E 4. Jesus efetuava curas — entre as pessoas com as quais se deparava em suas andanças, nas ruas dos vilarejos, na casa de seus anfitriões, na costa do mar da Galileia, nas colinas, nas planícies, ou onde quer que houvesse pessoas reunidas.

Por sermos seguidores de Jesus, devemos seguir seu exemplo. Então, é bastante esclarecedor examinar em que medida estamos cumprindo esse dever, no ministério de nossa igreja e individualmente em nossa vida diária.

Jesus levou seu ministério por toda a Galileia. Começou em uma sinagoga, depois foi para as ruas, para a praia e as colinas, espalhando a Palavra, ensinando, pregando e especialmente curando entre o povo. As filiais dA Igreja de Cristo, Cientista, nos dias de hoje, ampliam seu ministério de diversas maneiras, inclusive convidando pessoas da comunidade a assistirem aos cultos e conferências, e por vezes patrocinando entrevistas on-line ou por rádio, sobre a Ciência Cristã.

Jesus ensinava nas sinagogas. Os Cientistas Cristãos também ensinam nas igrejas e Escolas Dominicais. Jesus pregava — exortava, proclamava com entusiasmo — o Evangelho, as boas novas, sobre o reino e governo de Deus. Durante os cultos nas igrejas, os Cientistas Cristãos ouvem nosso único pregador, nosso pastor, a Bíblia Sagrada e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria da Fundadora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy.

E, o passo mais significativo de todos, Jesus curava — entre o povo. Quando eu compreendi o conceito de curar “entre o povo”, comecei a me culpar por ter ficado satisfeito em permanecer na zona de conforto que minha igreja filial representava, e por sentir bastante embaraço em agir como Jesus e oferecer a cura entre as pessoas de minha comunidade, para meus vizinhos. É claro que, se durante uma conversa, alguém me pedia especificamente para orar por ele, eu ficava muito feliz em fazê-lo. Mas ao longo do dia, se eu estivesse passeando com meu cachorro, fazendo compras em uma loja de ferragens, me deslocando para o escritório, ou trabalhando, eu não procurava ativamente as oportunidades de compartilhar o amor e a verdade sanadora de Deus com meus amigos, vizinhos ou desconhecidos com quem tivesse contato.

A fama do trabalho de cura de Jesus se espalhou para além da região da Galileia. E conforme as notícias se propagavam, multidões que desejavam a cura iam a ele e eram curadas. Além disso, multidões também o seguiam de “Decápolis, Jerusalém, Judeia e dalém do Jordão”, o que lhe dava a oportunidade tanto de curar os doentes quanto de salvar os pecadores.

A Sra. Eddy seguiu o exemplo de Jesus, compartilhando frequentemente o poder sanador de Deus com o próximo — com as pessoas dos lares onde ela morou, com aqueles com quem se deparava em suas caminhadas e passeios de carruagem, ou que encontrava em lojas e escritórios. Ao seguir o exemplo de Jesus, ela construiu um movimento próspero e mundial.

Não temos nós também o direito de desejar e esperar bons resultados como esses, em nossa própria experiência, e naquela de nossa igreja filial — de se levar as bênçãos de cura e salvação a muitas pessoas na nossa própria comunidade? Jesus disse a seus seguidores: “…Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). Ou, conforme diz Ciência e Saúde: “Dize a verdade a toda forma de erro” (p. 418).

Ao seguirem as ordens de Jesus, os Cientistas Cristãos e as igrejas filiais são capazes de abençoar muitas pessoas nas várias comunidades, como fizeram os primeiros seguidores de Jesus. Obedecendo às ordens do Mestre, Pedro atraía multidões, como está registrado no livro de Atos: “Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. …acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (2:41, 47). Do mesmo modo, o ministério de Paulo atraiu multidões, como lemos mais adiante, também em Atos: “No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus” (13:44).

A Sra. Eddy escreveu em Ciência e Saúde: “Milhões de mentalidades sem preconceitos — que com simplicidade procuram a Verdade, viandantes fatigados, sedentos no deserto — aguardam, atentos, o repouso e o refrigério. Dá-lhes um copo de água fresca em nome de Cristo, e nunca receies as consequências. … Aqueles que estão preparados para a bênção que estás dando, agradecerão” (p. 570). É interessante notar que a Sra. Eddy não sugere apenas que consideremos a opção de compartilhar o que temos; ela diz sem rodeios, em termos bastante claros, que devemos dar. E o “copo de água fresca” não inclui a cura?

A igreja não se resume a contarmos quantas pessoas entram pela porta, mas é correto perceber o potencial de crescimento ilimitado, e compartilhar o que amamos com as muitas pessoas que fazem parte de nossa comunidade. Tantos desejam as bênçãos da Ciência Cristã, e a igreja pode trazer multidões a Deus e ao Cristo, quando cada membro se esforça para praticar ativamente “…o Cristianismo dos primeiros tempos e seu elemento de cura, que se havia perdido” (Mary Baker Eddy, Manual dA Igreja Mãe, p. 17).

Todos nós podemos renovar nosso compromisso de levar ao próximo a cura pela Ciência Cristã. Ao fazermos isso, a palavra da cura cristã se propagará, e algumas das “milhões de mentalidades sem preconceito” virão aos nossos cultos para vivenciarem mais curas e aprenderem como elas mesmas podem, também, levar cura aos entes queridos, aos amigos e conhecidos. Há um anseio natural por se aprender mais a respeito de Deus e de nossa notável natureza espiritual, como imagem e semelhança perfeita dEle. Que grande dádiva os Cientistas Cristãos e suas igrejas têm para dar!

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