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Original para a Internet

A oração persistente me ajudou a realizar meu desejo de ser mãe

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 8 de maio de 2025


Para mim, é difícil imaginar a vida sem a Ciência Cristã. Quando criança e durante a juventude, frequentei a Escola Dominical da Ciência Cristã. Desde pequena aprendi que Deus é bom e que Ele está sempre conosco. Esse fato espiritual permaneceu em meu pensamento ao longo dos anos, mesmo durante aqueles períodos em que eu me afastava do estudo constante da Bíblia e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, ou em que eu não estava orando profundamente ou com frequência.

Assim como outras pessoas, eu tinha dúvidas e temores. Houve momentos de desespero e situações em que a cura parecia difícil de ser alcançada. Mas, em todas essas ocasiões, a Bíblia e Ciência e Saúde foram meus companheiros e, quando busquei com sinceridade consolo e esperança em suas páginas, encontrei ambos.

Algo que aprecio na Bíblia é que as pessoas cuja vida ela relata passaram por muitas das mesmas dificuldades e emoções com as quais nos deparamos hoje em dia, e superaram desafios apoiando-se na oração. As experiências dessas pessoas podem nos ajudar a alcançar a cura.

Um relato que me chamou particularmente a atenção foi o de Ana (ver 1 Samuel, cap. 1). Ela se sentia profundamente amargurada porque não conseguia ter filhos. Mas, quando orou, sua oração foi atendida. Em uma determinada época, eu também acreditava ser estéril, e isso me deixava apreensiva e frustrada. Estava casada havia mais de doze anos, e frequentemente ficava triste, quando via ou ouvia de outros casais que estavam formando famílias. Eu era profundamente grata pela paciência, pelo amor e pelo apoio de meu marido, enquanto continuávamos a nos apoiar na oração. Nós havíamos feito um curso de duas semanas sobre a cura pela Ciência Cristã e, algumas vezes, nosso professor orava comigo a respeito desse problema e frequentemente me encorajava a persistir em meu estudo e nas orações. Eu também me sentia grata por esse apoio.

Certo dia, ao pesquisar em Ciência e Saúde, acabei chegando à definição de Crianças / Filhos, que se encontra no Glossário e que começa assim: “Os pensamentos e representantes espirituais da Vida, da Verdade e do Amor” (p. 582). A Vida, a Verdade e o Amor são sinônimos de Deus que se baseiam na Bíblia. Então eu concluí que poderia acalentar pensamentos espirituais e estar na companhia deles, tendo assim “filhos” comigo durante todo o dia.

“Quem são meus filhos hoje?” comecei humildemente a perguntar a Deus, cada manhã a caminho do trabalho, e qualidades espirituais como as de uma criança — incluindo ternura, inocência e alegria — vinham ao meu pensamento. Eu ficava feliz com essas qualidades de Deus, que são inatas a cada um de nós por sermos Seus filhos queridos. Em meu trabalho, eu procurava expressar essas qualidades, além de reconhecê-las nas outras pessoas. Em certa medida, isso me trouxe paz e criei o hábito de ficar na expectativa do bem.

Passei a entender que Deus, que é o próprio Amor, não nos daria um desejo para depois nos impedir, ou permitir que fôssemos impedidos, de realizá-lo. Aos poucos, também entendi que, se algum desejo não viesse de Deus, esse desejo naturalmente se desvaneceria. Uma carta de meu professor me fez lembrar que, como disse Jesus, “…para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26), e que Deus realizaria até mesmo os mais acalentados desejos que procedessem dEle. Essa ideia tocou meu coração, e a mantive em mente por algum tempo.

Chegou o momento em que cedi, ou seja, aceitei plenamente essa verdade. A sensação foi de uma pequena explosão de alegria dentro em mim. Um ano depois, meu marido e eu tivemos uma filha muito amada. Posteriormente, um filho maravilhoso uniu-se à nossa família. Ambos nasceram de maneira natural e harmoniosa.

Quando reflito sobre essa experiência, percebo que meu pensamento acabara se abrindo para a verdade de que nada pode impedir o incessante desdobramento do bem que vem de Deus. Compreendi que Deus é o único Criador, e que estamos aqui para glorificar e expressar nosso Pai-Mãe Deus, que é o Espírito e a Vida. Deus impulsiona a vida ilimitada, e nada pode se opor à Sua lei.

Sou grata porque, com o estudo da Ciência Cristã, aprendo cada vez mais sobre Cristo Jesus, que nos mostrou que cada um de nós possui o senso espiritual do existir, o qual podemos reconhecer e nutrir, e que isso resulta na cura de tudo aquilo que seja dessemelhante da Vida divina. Ainda tenho muito a aprender, mas sou profundamente grata pela evidência da presença de Deus em minha vida.

Bertina Norford
Lexington, Massachusetts, EUA 

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