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Original para a Internet

Sentindo-se preso? Destrave a porta da liberdade!

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 2 de setembro de 2024


Ouviu-se o som do atrito de metal contra metal da porta se abrindo, mas o prisioneiro continuou sentado, imóvel, sem entender que a liberdade estava bem à sua frente. Só depois que a tranca da jaula ao lado foi aberta e que sua irmã se lançou para fora sem olhar para trás, ele decidiu fazer o mesmo. Logo depois, a jaula de seu irmão também foi aberta e o trio recém-libertado desapareceu entre os arbustos.

Os três irmãos coiotes ganharam uma nova oportunidade de vida, quando um fazendeiro concordou em que uma organização de resgate de animais libertasse esses jovens coiotes órfãos em sua propriedade. Nessa vasta extensão de terra inculta, eles estariam livres para serem o que deveriam ser, andando soltos por entre os cactos e as árvores nativas.

Liberdade para sermos o que fomos criados para ser — não é o que todos nós queremos? Esse sentimento de estarmos livres de restrições, de algemas, de qualquer coisa que nos impeça de ter uma vida harmoniosa, saudável e feliz. No entanto, muitos de nós talvez se sintam aprisionados pelo medo ou por circunstâncias como saúde frágil ou relacionamentos difíceis. Como remover as “trancas” para podermos vivenciar um senso maior de liberdade em nossa vida?

Jesus disse a seus seguidores: “…Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:31, 32). Os ensinamentos da Ciência Cristã mostram que a origem da escravização da qual o Cristo, a Verdade, nos liberta é a visão material a respeito de Deus e de nós mesmos.

Jesus reverteu essa visão material ao revelar a verdade de que Deus, o Espírito, o bem infinito, nunca cria nem permite o mal de nenhum tipo. Ele provou isso por meio de curas, mostrando-nos que o universo espiritual de Deus, o reino dos céus, está ao nosso alcance.

Saber que vivemos nesse reino de Deus — o qual não é uma localidade física, mas é puramente espiritual — pode nos libertar da escravidão da desarmonia. E, por sermos filhos de Deus, totalmente espirituais, todos nós temos uma consciência inata da presença constante de Deus — da proximidade e ternura do Amor divino.

A Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, escreveu: “O homem deve obediência a Deus, o Espírito, e a nada mais. O Ser de Deus é a infinidade, a liberdade, a harmonia e a felicidade ilimitada” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 481). Fomos criados livres das perspectivas limitadas de que a existência seja material, porque Deus, por ser o Espírito divino, não pode criar nem conhecer a matéria.

Compreender isso eleva nosso pensamento e traz cura e liberdade.

Certa vez, por volta do dia 4 de julho (data em que se comemora a independência de meu país), eu estava me sentindo bastante presa por uma enfermidade que me deixava extremamente desconfortável. Ao longo dos anos, eu já tivera muitas curas por meio da oração pela Ciência Cristã. Mas desta vez eu me sentia tão oprimida por essa enfermidade, que pensava estar distante da ajuda de Deus.

Eu sabia que Deus, o bem, não havia causado nem criado a dor que eu estava sentindo, e entendia que, pela perspectiva de Deus, eu nunca poderia estar exposta a um problema. Então me peguei imaginando como Ele poderia me ajudar.

Foi nesse momento que eu aprendi uma grande lição. A oração me ajudou a perceber que Deus não precisava conhecer a dor que eu sentia, para poder me curar. Ele nos conhece como nós realmente somos — espirituais, harmoniosos e sãos — e essa é a perspectiva que cura. Não era Deus que precisava conhecer minha aflição, era eu quem precisava aceitar o que Deus sabia sobre mim.

Percebi que estar aprisionada por uma dor e fora da presença e do poder de Deus não era meu verdadeiro estado de existência. Deus, o Amor divino, não é uma presença lá fora, distante. A todo momento nós, como filhos de Deus, estamos em meio à presença do Amor. Conforme diz a Bíblia: “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28).

Na totalidade e constância da presença do Amor divino, não há lugar para a dor nem a enfermidade. Quando senti a verdade do amor todo inclusivo de Deus, a dor e a enfermidade diminuíram até que, por fim, desapareceram. Eu estava livre!

Cada um de nós tem o direito divino à liberdade. Ciência e Saúde nos exorta: “Cidadãos do mundo, aceitai a ‘gloriosa liberdade dos filhos de Deus’, e sede livres! Esse é vosso direito divino” (p. 227). Se estivermos nos sentindo encurralados na sensação de que a vida seja material e turbulenta, podemos nos voltar para o Amor divino e chegar a uma visão mais ampla e espiritual a nosso respeito e a respeito das outras pessoas. Até mesmo um vislumbre é suficiente para abrir a porta que nos coloca no caminho da liberdade.

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