Não raro ouvimos, às quartas- -feiras à noite, nas reuniões de testemunhos, os testemunhantes declararem: “Orei como aprendemos na Ciência Cristã,” ou “Trabalhamos como nos ensina a Ciência Cristã.” Enquanto o autor progredia em seus estudos, revelaram-se-lhe alguns dos aspectos dêsse modo de orar, ou de trabalhar.
Mrs. Eddy diz-nos em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras que devemos argumentar contra o êrro com que nos defrontamos e afirmar a perfeição do homem tão vigorosamente como se defendêssemos uma causa num tribunal. Em outro trecho dêsse livro fala em raciocinar da causa para o efeito e em raciocinar corretamente. Como a argumentação ou a defesa, num tribunal, constitui um esfôrço para convencer o tribunal de que a verdade está do nosso lado, segue-se, lògicamente, que a oração, ou o trabalho, na Ciência Cristã, também pode incluir um processo de raciocínio pelo qual estabelecemos a verdade em nossa consciência.
Como raciocinamos corretamente? Na página 275 de Ciência e Saúde, Mrs. Eddy diz: “Para compreender a realidade e a ordem do ser na sua Ciência, tendes de começar por considerar Deus como o Princípio divino de tudo o que realmente existe.” E à página 492 lemos: “Para raciocinar corretamente deveria estar presente no pensamento uma só realidade, a saber: a existência espiritual.” Assim, na Ciência, começamos nosso raciocínio a partir de Deus e Sua criação. Às vêzes, resulta daí uma percepção imediata da verdade. Outras vêzes, o raciocínio tem de continuar até que todo argumento do êrro seja silenciado e o espírito da Verdade dê testemunho de nossa compreensão.
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