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O Nôvo Homem

Da edição de outubro de 1965 dO Arauto da Ciência Cristã


Constitui uma experiência gloriosa em nossa vida aprender, na Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: Crístian Çai'ens., a afastarmo-nos de uma crença errada de identidade, e reconhecer como verdadeira aquela identidade que reflete Deus. Na Ciência, despertamos e percebemos nossa relação com Deus, como semelhança de Deus, vivendo no reino onde a harmonia e o bem-estar são realidades espirituais e elementos de nossa individualidade verdadeira. Êsse senso iluminado nos vem sòmente quando deixamos não só de confiar na matéria, mas também de ansiar pelo bem na matéria, e quando nosso único objetivo é procurar alcançar aquêle mais elevado sentido espiritual do ser, que revela o homem como filho amado de Deus.

Em sua Epístola aos Colossenses, Paulo aconselhou (3:2): “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra.” Mais adiante na sua epístola, os faz lembrar: “e vos revestistes do nôvo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”.

A Ciência Cristã ensina que o nôvo homem é nossa identidade verdadeira, a imagem e semelhança de Deus, o bem. Aprendemos a nos revestir do nôvo homem, na medida em que nosso pensamento e nossa vida estejam imbuídos da natureza de Deus, o Amor divino. Temos de viver em harmonia com o ser verdadeiro, a fim de nos despojarmos do senso errado de vida e de identidade. A Ciência Cristã mostra à humanidade como fazer isso.

O estudo e a aplicação dessa Ciência fazem o estudioso despertar e perceber a presença eterna da lei de Deus, a qual lhe governa a consciência e a vida verdadeiras. Quando admitimos que Deus é a origem de nosso ser verdadeiro, identificamo-nos com pensamentos semelhantes aos do Cristo, como sejam: bondade, segurança, perfeição e realização. Tal modo de pensar científico habilita-nos a abandonar um sentido errado de identidade, que é a origem de um suposto e limitado senso de saúde e de bem-estar. Quando abandonamos o velho homem, eliminamos também nossas experiências discordantes, e quando nos revestimos do nôvo homem, despertamos e percebemos a abundância do bem inerente na consciência e na experiência do reflexo de Deus.

A Ciência Cristã nos ensina a mudar a base de nosso modo de pensar, da materialidade para a espiritualidade, a fim de que nos tornemos conscientes acêrca da relação de nossa individualidade verdadeira com Deus. Notamos um senso cada vez maior de liberdade, na proporção que nossos motivos se purifiquem para expressar amor desinteressado, que nossos afetos e nossa moral se ajustem à vontade de Deus e que nossas vidas dêem testemunho do Amor divino. Um conceito mais espiritual de vida e de identidade faz-nos perceber novos ideais, novos deveres e novas oportunidades.

O vigilante estudioso de Ciência Cristã sabe que tem de modelar seu modo de pensar e suas ações pelos da Mente “que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Um conceito mais espiritual de vida destrói nosso senso de serem restritas as capacidades ou limitadas a saúde e substância, e introduz em nossa perspectiva o bem abundante que nosso verdadeiro ser inclui, como idéia de Deus.

A idéia de Deus nada pode obter de qualquer fase de mortalidade, nem pode qualquer fase de mortalidade esgotar a presença do bem inerente em cada reflexo individual de Deus. Na medida em que tais qualidades espirituais, como a perfeição e a verdadeira suficiência de nossa autêntica individualidade, são reconhecidas como não tocadas pela crença de haver vida na matéria, utilizamos a divina lei espiritual de perfeição.

Em cada experiência humana individual há muita oportunidade para deixar o velho pelo nôvo. O conceito mortal de vida, com suas discórdias, suas frustrações ou monotonia, resolve-se, na Ciência, em harmonia e inspiração, existentes em nossa vida verdadeira. Cada desafio humano proporciona farta oportunidade para nos mantermos na compreensão da Verdade até que compreendamos e demonstremos um senso mais espiritual de vida. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, declara em Miscellaneous Writings — Escritos Diversos — (p. 107): “À medida que nos elevarmos acima da suposta névoa dos sentidos, mais claramente perceberemos que tôdas as homenagens do coração pertencem a Deus.”

Não precisamos submeter-nos às condições da experiência humana contra as quais não nos sintamos em condições de lutar, mas devemos continuar a avançar na retidão inerente ao nôvo homem, que não inclui mácula terrena. Tôdas as discórdias e anseios não satisfeitos serão destruídos na proporção em que aceitarmos e expressarmos a vitalidade da natureza divina do nôvo homem.


Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos a Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos dêste modo. E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. — II Coríntios 5:16, 17.

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