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Usando Nossos Talentos

[De especial interêsse para jovens]

Da edição de janeiro de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


A sala de aula de um colégio pode parecer, ao estudante, uma sala de desafios. Muitas vêzes, uma série de estudos exigirá o uso de talentos que antes jaziam adormecidos em nossa experiência.

Quando se lhe pede uma tarefa que exija êsses talentos ou habilidades não usados, o estudante pode, irrefletidamente, retorquir: “Isso é muito difícil para mim”, ou: “Isso não é de minha especialidade.” Entretanto, a Ciência Cristã nos ensina que nunca devemos ficar apreensivos com o que é nôvo e não experimentado.

Em Ciência e Saúde, Mrs. Eddy diz (p. 519): “Nada pode ser novidade para a Mente eterna, autora de tôdas as coisas, a qual desde toda a eternidade conhece Suas próprias idéias.” Dêsse modo, cumpre a cada um de nós deixar que a verdade espiritual, a Palavra de Deus, se revele em nossa consciência. Quanto mais pusermos em prática a natureza da Verdade divina, melhor a conheceremos. As idéias da Mente, que se desenvolvem constantemente, são inexauríveis.

Uma estudiosa de Ciência Cristã, matriculada numa grande universidade, havia, durante muito tempo, estado prêsa à crença de que sua habilidade para escrever estava cerceada por falta de vigor e originalidade. Seus trabalhos de fim de semestre e seus temas sempre haviam sido claros e adequados. Achava, porém que lhe faltava a espontaneidade de pensamento para escrever criadoramente.

Sabia que essa crença a seu próprio respeito provinha do falso conceito de que o homem possui inteligência no cérebro. Resolvida a vencer essa limitação, matriculou-se, durante seu último semestre na universidade, num curso de composição e redação.

Ao redigir cada ensaio, volvia-se à Mente divina, para obter inspiração. Sabia que, ao resolver um problema de matemática, nunca faltariam, ao matemático, os números com que executar os cálculos. Do mesmo modo, a um escritor nunca poderiam faltar pensamentos, para com êles escrever, uma vez que compreenda que a fonte das idéias verdadeiras é a Mente divina.

Estas palavras de Cristo Jesus vieram à mente da estudante, muitas vêzes (João 5:30): “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo porque não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou.” Sentiu muita alegria ao ver que a qualidade de seus ensaios melhorava, no decorrer do semestre. E, o que é mais importante, a crença limitadora de que sua habilidade era restrita, foi sendo substituída por um senso de confiança e de liberdade.

De repente, apresentou-se uma oportunidade inesperada, quando lhe pediram que compusesse o poema do último ano da universidade, para toda a classe. Seus primeiros pensamentos foram negativos, mas foram prontamente substituídos pela verdade de que sua habilidade e capacidade, como expressão da Verdade, da Mente e da Alma infinita, eram ilimitadas.

Os versos do poema vieram-lhe sem esfôrço, e o poema ficou pronto muito antes do prazo marcado. Muitos que o ouviram, comentaram sua beleza de pensamento e de expressão.

Em Ciência e Saúde, lemos (p. 89): “A Mente não depende necessàriamente de processos educativos. Possui por si mesma tôda beleza e poesia, e o poder de expressá-las.”

É privilégio sagrado de cada um de nós repartir com outros a beleza, a alegria, o vigor e a graça que achamos na infinidade da Alma. As belezas da Alma nenhum valor teriam se não tivessem expressão, e os talentos da Mente definhariam se nunca fôssem usados.

A habilidade de criar, escrever, pintar, compor música, não é um atributo humano dado a alguns escolhidos e recusado às multidões. Essa habilidade sugere que na Ciência todos nós refletimos incomensurável compreensão, percepção, beleza, inspiração, e a habilidade de comunicá-los a outros.

Nosso Pai celestial, a Mente divina e única, concede imparcialmente à Sua imagem e semelhança — o homem — tôdas as qualidades de Seu ser. Nunca precisamos temer, portanto, que as circunstâncias humanas ou as leis materiais possam recusar-nos quaisquer dos talentos que Deus deu ao homem. Dispomos de autoridade divina para têrmos a confiança com que encaramos qualquer nôvo problema pôsto diante de nós, pois sabemos que as capacidades do homem jamais são limitadas.

O avisado estudioso da Ciência Cristã traz em mente a animadora declaração de Mrs. Eddy (ibid., p. 89): “Todos somos capazes de fazer mais do que fazemos.”

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