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Andamos de Máscara?

[Original em alemão]

Da edição de abril de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos conceitos errôneos se corrigiram através da crescente compreensão do que é verdadeiramente, ou espiritualmente causativo. Nesse assunto, os ensinamentos da Ciência Cristã são extremamente úteis, pois mostram-nos como distinguir entre o que é legítimo, isto é, o espiritual, e o que é falsificado, ou a camuflagem material. Deveras, os conceitos humanos do bem e do mal nunca foram tão eficientemente desafiados como o estão sendo hoje em dia, através da demonstração da harmonia, com a ajuda do pensamento cristãmente científico.

Primeiramente, precisamos identificar corretamente o homem, o qual é, segundo a Bíblia, a imagem e semelhança espiritual de Deus. Então precisamos naturalmente rejeitar o que é material, irreal, — a máscara. Torna-se necessário, para tanto, que façamos uma separação clara, se quisermos reconhecer o real, o espiritual, a única imagem vivente, que não se esconde atrás de um disfarce. As máscaras da doença, do pecado, da avareza, e outras coisas afins, são materiais, falsificadas, sem vida.

Por serem ilusões dos sentidos materiais, as máscaras não podem aparecer simultâneamente com a percepção da imagem real. Exemplificando: no teatro usa-se a máscara para dar ao intérprete a expressão que a peça requer. No caso da tragédia, o ator veste a máscara da miséria, da doença, do ódio. Todos os participantes e espectadores presumem que o rosto real do intérprete não se modifique por causa do disfarce. Depois, o ator tem apenas de retirá-lo. É tão simples a transformação!

Infelizmente, o processo oposto tornou-se hábito do pensamento humano em geral. Sem perceber que fomos enganados pelo êrro e suas intenções maléficas, enxergamos a doença, a desarmonia e coisas afins, como realidades, e assim nós mesmos vestimos a máscara da tragédia — a doença, o pecado, o ódio.

Nossa Líder, Mrs. Eddy, escreve à página 421 de Ciência e Saúde: “É tão pouco cristãmente científico ver a moléstia como sofrer dela. Se quereis destruir a sensação de doença, não deveis edificá-la com desejar ver as formas que ela toma ou com aplicar ainda que seja um só lenitivo material para aliviá-la.”

Quando sofremos por têrmos postergado a correção do que está moralmente errado, buscamos piedade? Sofremos apenas nessas ocasiões, e sòmente até que a aparência errada tenha sido varrida. Noutras ocasiões, somos vencidos pela pena, quando vemos um rosto marcado pela dor e pela miséria. Por que permitimos que nos tornemos servos do êrro, esquecendo que Deus, o criador de todo o bem, não conhece a doença ou a desarmonia? Ouvi o chamado imperativo da Bíblia (Mateus 5:48): “Sêde vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.”

Cada dia que aceitamos imagens de imperfeição ou permitimos que estas se prolonguem, e as chamamos de crônicas — somos ingratos para com Deus. Êle mantém tôda a Sua criação perfeita, e pacientemente continua a mostrar-nos essa criação, tão logo nos volvamos para Êle e decididamente dêmos as costas ao êrro, rejeitando-o com um enérgico Não. Muito embora talvez tenhamos negligenciado em fazer isso, precisamos começar a eliminar todo o mêdo, tôdas as horrendas decepções da fantasia do sentido corpóreo. É hora de tirar as máscaras.

A verdadeira criação é perfeita. Como imagem e semelhança de Deus, somos perfeitos. A criação é pura, e essa pureza permanece para sempre, exatamente como os rostos sob a máscara permanecem os mesmos. Considerando que o homem real nunca foi outra coisa senão a imagem e semelhança de Deus, êle não precisa de cura. O conceito humano sôbre o homem e a criação, com suas imagens aparentemente mutáveis a respeito do bem e do mal, precisa ser trocado pela idéia absoluta e perfeita sôbre a criação.

Jesus ilustrou o conceito desmascarado da verdadeira imagem, e nossa amada Líder pôde atingir essa visão clara, abençoando assim a humanidade. À página 104 de Miscellaneous Writings, — Escritos Diversos — declara ela: “De acôrdo com a Ciência Cristã, a perfeição é normal — e não milagrosa. Vestida, e em sua Mente perfeita, a individualidade do homem é impecável, imortal, harmoniosa e eterna. A materialidade do homem, revestida de uma falsa mentalidade, trava uma fraca luta com sua individualidade, — seus sentidos físicos contra seus sentidos espirituais. Êstes movem-se nos canais divinos da Ciência. Aquêles, giram em suas próprias órbitas, e precisam agüentar a fricção da falsa personalidade, até que se destruam a si mesmos.”

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