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Missão: Amar

Da edição de abril de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


Jamais se deu à humanidade missão mais importante do que aquela contida nas palavras de Jesus (Mateus 22:37, 39): “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de tôda a tua alma, e de todo o teu entendimento... Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Êsses dois mandamentos foram obedecidos assìduamente por Cristo Jesus em cada um de seus pensamentos e em cada uma de suas ações. Sua prova constante dessa obediência é uma luz que vem guiando o cristianismo. Graças à oração e à obediência incessantes, êle veio a ser o exemplo do amor vivo que todo pesquisador deve seguir.

A Ciência Cristã mostra-nos como conseguir êsse amor vivo, salientando o conhecimento de Deus como Amor e mostrando a aplicação prática dêsse conhecimento. Como declarou João (I João 4: 16): “Conhecemos e cremos o amor que Deus nos tem. Deus é amor, e aquêle que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nêle.”

Em nosso empenho de vivermos êsse amor de Deus, exemplificado por Cristo Jesus, nossa consciência se espiritualiza; aproxima-se da compreensão da onipresença e da onipotência do Amor divino. E, mediante nossa aplicação invariável dêsse verdadeiro conceito de amor, nosso pensamento eleva-se para abranger a humanidade inteira, tanto individual como coletivamente.

Mrs. Eddy oferece-nos estas palavras inspiradoras nas páginas 8 e 9 de sua Mensagem a A Igreja-Mãe para 1902: “O amor espiritual torna o homem consciente de ser Deus seu Pai, e a consciência de ser Deus Amor dá ao homem poder e incalculável amparo. Deus torna-se então, para êle, tôda a presença — a extinguir o pecado; todo o poder — dando fôrça, vida, saúde, santidade; tôda a ciência — tôda a lei e evangelho.”

A autodisciplina é necessária para se conseguir e demonstrar o amor espiritual. Fui, certa vez, objeto de certos comentários, que fizeram levantar-se no meu pensamento uma onda de ressentimento. Como me esforçara no sentido de manter o maior senso de amor nos pormenores de minha vida diária — para provar que a Ciência do Amor precisa ser praticada, e não meramente professada — senti-me grata ao perceber pensamentos angélicos inundarem-me a consciência com o desejo de ver o homem como filho de Deus.

Êsse esfôrço abrangia a compenetração da perfeição, da harmonia e da paz do homem de Deus; a rejeição da inveja, do ciúme e da malícia, por não fazerem parte do homem; abrangia também gratidão pela Ciência que me conduzira a essa atividade e a sustentara. Em breve, o ressentimento desapareceu-me do pensamento.

Graças a essa experiência, pude compreender mais claramente que o amor nunca pode ser demonstrado se não estiver baseado no Princípio, o qual, como Amor, também é sinônimo de Deus. Nesse ponto, fui levada a volver-me à página 16 do livro Miscellaneous Writings — Escritos Diversos — de autoria de Mrs. Eddy, onde encontrei esta declaração referente a Deus como Princípio: “Temos de aprender que Deus é infinitamente mais do que uma pessoa ou forma finita pode conter; que Deus é um Todo e Tudo divino, uma inteligência e um Amor que tudo penetra, um Princípio divino infinito; e que o cristianismo é uma Ciência divina.”

O verdadeiro Amor, segundo o Princípio, não é um bem pessoal. Jesus persistentemente se esforçava por estabelecer no pensamento dos homens o conceito divino de amor, a expressão do Amor divino. A todos que o seguiam, o Mestre suavemente fazia com que desviassem o pensamento da individualidade pessoal dêle e se compenetrassem da presença eterna de Deus, a abranger a humanidade inteira.

Houve muitos personagens bíblicos cujo conceito de amor transcendeu o sentido pessoal. Um dêles foi Abraão. Muito embora houvesse Ló escolhido tôda a bem regada terra, Abraão além de não vir a sofrer nenhuma falta por motivo dessa escôlha, continuou a amar Ló, a ponto de defendê-lo da destruição (ver Gênesis 14:12–16). E Estêvão, quando apedrejado, deu prova de grande amor à humanidade, na oração que fêz a favor de seus perseguidores, ao manifestar o desejo de que não lhes fôsse imputado aquêle pecado (Atos 7:60). Ambos êsses homens possuíam o auto-abnegador senso de amor que deve governar nossa obediência, nossos motivos e nossos objetivos.

Nesta era, Mrs. Eddy deu-nos uma lição de amor vivo, pois dedicou a vida a livrar a humanidade inteira de falsos conceitos de pecado, doença e morte, pela revelação da Ciência do Cristo. Na página 288 de The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea — ela escreve: “O amor à humanidade é o que eleva a raça humana; demonstra a Verdade e reflete o Amor divino.”

O mundo clama hoje pela expressão de amor em tôda parte e em tôda atividade. Nós, como Cientistas Cristãos, deveríamos, então, considerar essa expressão a missão divina de nossas vidas. Com esta finalidade em mente, prosseguiremos em obediência e com alegria. Com um só objetivo, um só Deus, um só Cristo — o ideal divino — e compenetrados de que “tôdas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28), nos esforçaremos sèriamente para sermos constantes e sistemáticos em nossa expressão do Amor universal.

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